MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA DA AVALIAÇÃO NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO: (DES)DOBRAMENTOS EM ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS
Resumo
A investigação teve por objetivo analisar a Matriz de Referência de Língua Portuguesa, do documento básico orientador da ANA, apresentando seus desdobramentos em estratégias didáticas de ensino da leitura e da escrita. Na metodologia, desenvolveu-se um estudo documental: Documento Básico de Orientação da ANA (INEP, 2013); Relatórios do Desempenho do Estado de Alagoas na ANA, dos anos de 2015-2016; e, PNAIC (BRASIL, 2012). Como aporte teórico, dialogamos com Bakhtin (2003); Koch (2011); Marcuschi (2002); Soares (2016), entre outros. Os resultados apontam que, nas habilidades de leitura, prescritas na referida Matriz: ler pode ser entendido como a competência de decifrar palavras, soltas ou expressões de um texto; espera-se que este leitor seja capaz de identificar o assunto abordado no texto. Com relação à escrita, as habilidades avaliadas direcionam à necessidade de proposição práticas curriculares que garantam a aprendizagem da grafia de palavras e a produção de textos.
Referências
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p.261-306.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, LDA, 2009.
BALL, S. Reformar escolas/reformar professores e os terrores da performatividade. Revista Portuguesa de Educação, vol 15, nº 2, p. 3-23, 2002.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: Formação de professores no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa Brasília, MEC, SEB, 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Avaliação nacional da alfabetização (ANA): documento básico. Brasília: INEP, 2013. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/documents/186968/484421/Relat%C3%B3rio+ANA+2013-2014+-+Da+concep%C3%A7%C3%A3o+%C3%A0+realiza%C3%A7%C3%A3o/8570af6a-c76e-432a-846f-e69bbb79e4b2?version=1.3
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Elementos conceituais e metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1º, 2º e 3º anos) do ensino fundamental. Brasília: 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12827-textoreferencia-consulta-publica-2013-cne-pdf&category_slug=marco-2013-pdf&Itemid=30192 Acesso em: 01 mai. 2017.
CANDAU, V. M. A didática em questão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2006.
CELLARD, A. A análise documental. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, Vozes, 2008.
COLOMER, T. Andar entre livros: leitura literária na escola. São Paulo: Editora Global, 2007.
COLOMER, T. CAMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002.
FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. 26ed. São Paulo: Cortez, 1987.
KOCH, I. Desvendando os segredos do texto. 7 ed. São Paulo: Cortex, 2011.
LEITE, C. Políticas de currículo em Portugal e (im)possibilidades da escola se assumir como uma instituição curricularmente inteligente. Currículo Sem Fronteiras (BR), 6(2), 67-81, 2006.
LEITE, C. Para uma escola curricularmente inteligente. Porto: Edições ASA, 2003.
LUDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, E.P.U., 1986.
MARCUSCHI, L. A. “Gêneros textuais: definição e funcionalidade” In DIONÍSIO, A. et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
MAY, T. Pesquisa social: questões, métodos e processo. Porto Alegre, Artmed, 2004.
.
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed. Porto alegre: Artmed, 2000.
SOARES, M. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2016.
____________. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed., 11 reimpr. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 2008.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).