ORDENO QUE SE OBSERVE O SEGUINTE: REGULAMENTAÇÃO DO OFÍCIO DE PROFESSOR NO LYCÊU DE GOYAZ
Résumé
Este artigo investiga o movimento histórico do ofício de professor do Lycêu de Goyaz entre os anos de 1847 e 1888, se apoiando na seguinte problematização: como se constituiu o ofício de professor e o exercício do magistério no Lycêu da província de Goiás? Recorrendo a fontes como legislações, relatórios de presidentes da província e de inspetores de instrução pública, jornais, ofícios e outros documentos que normatizaram o exercício do ofício por parte do Estado Imperial, adotamos a base teórico metodológica da História Cultural, como forma de ampliar as percepções em torno da instrução e da atuação dos professores nos oitocentos, percebendo como o ofício se configurou em meio a avanços e retrocessos do Estado monárquico que anunciava o propósito de transformar o Brasil em nação.
Références
BOTO, C. A arte de tornar ciência o ofício de ensinar: compêndios pedagógicos de Augusto Coelho. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPEd, 30., 2007. Caxambu, MG. Anais... Caxambu: ANPEd, 2007. Disponível em: http://www.anped.org.br/reuniões/30ra/trabalhos/Gt02-2850--Int.pdf. Acesso em: 8 jul. 2020.
NÓVOA. A. Para o estudo sócio-histórico da gênese e do desenvolvimento da profissão docente. Teoria e Educação, Porto Alegre, n. 4, 199.
REIS, M. B. de F. Algumas considerações sobre o ofício de professor em Goiás no século XIX (1835 – 1861). In: BARRA, V. M. L. da. Estudos de História da educação de Goiás (1830 – 1930). Goiânia: Ed. da PUC-GO, 2011.
SANTOS, G. B. Usos e limites da imagem da docência como profissão. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 18, n. 52, jan./mar. 2013.
SOUZA, M. C. A. de. Representações docentes sobre castigos escolares. 2015. 226 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2015.
SCHUELLER, A. F. de. De mestres-escolas a professores públicos: histórias de formação de professores na Corte Imperial. Revista Educação, Porto Alegre, RS, ano XXVIII, n. 2, v. 56, p. 333-351, maio/ago. 2005.
VILLELA, H. de O. S. O mestre escola e a professora. In: LOPES, E. M. T; FARIA FILHO, L. M.; VEIGA, C. G. 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 95-134.
VALDEZ, D.; ALVES, M. F. A imagem dos professores nos relatos oficiais: província de Goiás (século XIX). In: MACHADO, M. M.; SANTOS, J. S. Percursos históricos da educação no cerrado. Campinas: Mercados de Letras, 2012. p. 95-119.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).
