ALGUNS ASPECTOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA KRAHÔ

Palavras-chave: Ensino. Educação Escolar Indígena. Krahô.

Resumo

Este artigo busca pensar um pouco sobre a escolarização dos indígenas no Brasil atual, principalmente na em relação aos Krahô, no estado do Tocantins, região da Amazônia Legal. Este trabalho trata-se de uma pesquisa teórica de cunho qualitativo e realizada por meio de revisão bibliográfica, complementada com algumas de nossas observações em uma aldeia Krahô. Os resultados revelam a necessidade de se pensar uma escola indígena com um Projeto Político Pedagógico próprio, que respeite um calendário e um currículo diferenciado para cada povo indígena, contemplando as particularidades linguísticas e culturais de cada etnia e suas questões culturais, espaciais e sociais.

Biografia do Autor

Jane Guimarães Sousa, Universidade Federal do Tocantins

Doutoranda em Letras: Ensino de Língua e Literatura – PPGL, pela Universidade Federal do Tocantins – UFT. Professora da FACIT (Araguaína) e da Universidade Federal do Tocantins – UFT, campus de Araguaína.

Walace Rodrigues, Universidade Federal do Tocantins

Doutor em Humanidades pela Universiteit Leiden (Países Baixos), Pós-doutor pela Universidade de Brasília – UnB/POSLIT. Professor adjunto da Universidade Federal do Tocantins – UFT, campus de Araguaína, atuando no Curso de Letras, PPGL e PPGDire.

Referências

ALBUQUERQUE, F. E. Contribuição da Fonologia ao Processo de Educação Indígena Apinayé. Tese de Doutorado. UFF – Universidade Federal Fluminense. Niterói: 2007.

ALBUQUERQUE, F. E. Contato dos índios Apinayé de riachinho e Bonito Com o português: Aspectos da situação sociolinguística. (Dissertação de Mestrado) Orientador: Silvia Lucia B. Braggio. Universidade Federal de Goiás- UFG, 1999.

ALBUQUERQUE, F. E. Português Intercultural. Fortaleza – CE, Printicolor, 2008.

ÂNGELO, F. N. P. A Educação Escolar Indígena e a Diversidade Cultural no Brasil. In: Cadernos de Educação Escolar Indígena — 3o. Grau Indígena. N. 01, Vol.01. Barra do Bugres: Unemat, p. 34-40, 2002.

BRASIL. Lei Ordinária Nº 6001, de 19 De Dezembro De 1973. Cria o Estatuto do Índio, Brasília, DF: 1973.

BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Indígena. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CANDAU, V. M. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. In: MOREIRA, A. F. CANDAU, V. M. (Org). Multiculturalismo Diferenças Culturais e Práticas Pedagógicas. 7ª Ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 2008.

COHN, C. Educação escolar indígena: para uma discussão de cultura, criança e cidadania ativa. PERSPECTIVA, Florianópolis, v. 23, n. 02, p. 485-515, jul./dez. 2005. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/9804. Acesso em: 12 mai. 2019.

CUNHA, R. B. Educar. Curitiba. Editora UFPR, n. 32, p. 143-159 2008.

GIRALDIN, O. Indigenous School Education and specific teaching-learning processes: reflections based on particular cases of the Jê tribe. Revista Brasileira de Linguistica Antropológica, 2010. Vol. 2, número 2, p. 265-284.

GRUPIONI, L. D. B. Olhar longe, porque o futuro é longe: Cultura, escola e professores indígenas no Brasil. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2008.

JESUS, N. do C. Formação continuada dos educadores indígenas Tupinikim: uma experiência a ser socializada. (Tese de Doutorado) Pontifica Universidade Católica de São Paulo- PUC-SP, 2007.

MAHER, T. M. O Ensino De Língua Portuguesa Nas Escolas Indígenas. Em Aberto. Brasília, ano 14, n.63, jul./set. 1994.

MAHER, T. M. A criança indígena: do falar materno ao falar emprestado. IN: FARIA, A.L.G. e MELLO, S. (orgs). O mundo da escrita no universo da pequena infância. Campinas: Autores Associados, 2005. p.75-108.

MELATTI, J. C. Ritos de Uma Tribo Timbira. São Paulo: Ática, 1978.

MELIÁ, B. Educação indígena na escola. Cadernos Cedes. ano XIX, nº 49, Dezembro/1999.

MONSERRAT, R. M. F. Política e planejamento linguístico nas sociedades indígenas do Brasil hoje: o espaço e o futuro das línguas indígenas. In GRUPIONI, Luis Donizete Benzi. Formação de Professores indígenas: repensando trajetórias. Brasília: MEC/SECAD, 2006.

NETTO, W. F. “Da língua que se tem a língua que se quer”: a educação escolar indígena e sua língua de realização. Em aberto. Brasília, ano 14, n.63, jul./set.1994.

NUNES, J. H. Dicionários no Brasil: Análise e História do século XVI ao XIX. Campinas: Pontes Editores, 2006.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção nº 107, de 24 de junho de 1957. Cria medidas para a proteção das Populações Indígenas. Genebra:1957

PEREIRA, V. M. A Cultura na Escola ou a Escolarização da Cultura? Um olhar sobre as práticas culturais dos índios Xacriabá. (Dissertação de Mestrado). Belo Horizonte Faculdade de Educação – UFMG.2003.

RODRIGUES, W. A instituição escolar e a valorização cultural das minorias. Revista TECER. Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. V. 10, N. 19, 2017, p. 91-100. Disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-izabela/index.php/tec/article/view/1402/894. Acesso em 11 mar. 2020.

TONIAZZO, S. L. L. Projeto tucum e formação de professores bororo em meruri. (Dissertação de Mestrado). Universidade Católica Dom Bosco-MS, 2002.

TEIXEIRA, R. F. As Línguas Indígenas no Brasil. In: LOPES DA SILVA, A. GRUPIONI, L. D. B. (Org). A Temática Indígena na Escola Novos Subsídios para Professores de 1º. E 2º. Graus. MEC/MARI; UNESCO, 1998.

VALENTINI, A. de A. Histórico da Educação Escolar Indígena. Perspectivas em Educação. Revista de Pedagogia Perspectivas em Educação. Edição nº 7 – Ano 03, 2009.

TEIXEIRA, Raquel F. As Línguas Indígenas no Brasil. In: LOPES DA SILVA, A. GRUPIONI, L. D. B. (Org). A Temática Indígena na Escola Novos Subsídios para Professores de 1º. E 2º. Graus. MEC/MARI; UNESCO, 1998.

VALENTINI, Aline de Alcântara. Histórico da Educação Escolar Indígena. Perspectivas em Educação. Revista de Pedagogia Perspectivas em Educação. Edição nº 7 – Ano 03, 2009.

Publicado
2020-10-07
Seção
Artigos