PARADIGMA DA COMPLEXIDADE E A DOCÊNCIA HÍBRIDA INTERMITENTE

Abstract

O ensaio é um convite aos docentes e profissionais da Educação para refletir sobre o paradigma da complexidade elaborado por Edgar Morin, na observância da instalação do que estamos convencionando chamar de “docência híbrida intermitente”. Para analisar a configuração desse novo cenário adotaremos metodologicamente alguns conceitos e construtos da Motricidade Vital: 1) Assumir a complexidade como paradigma predominante; 2) Encontrar meios de situar a docência, os docentes e os gestores educacionais nessa complexidade; 3) Considerar a corporeidade e o tempo como predominantes nas (re)configurações de sentido da docência e da gestão de processos; 4) Adotar a práxis criadora como um habitar autêntico da Educação contemporânea; 5) Potencializar os coletivos de atuação, o poliprotagonismo, as iniciativas colaborativas e a co-implicação como estratégia de trabalho comum na complexidade. Conclui-se que esses cinco pontos podem auxiliar no desvelamento das exigências na docência contemporânea e propor vias emancipadoras.