ENSINO NÃO-PRESENCIAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO PARFOR NO AMAZONAS: UMA EXPERIÊNCIA EM MEIO A PANDEMIA DO COVID-19

Palavras-chave: Ensino Não-presencial. Conectividade. Pandemia. Educação Básica.

Resumo

A pandemia do Covid-19 levou os gestores educacionais a buscarem alternativas de ensino para a continuidade dos cursos de formação, incluindo os do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR). A Universidade do Estado do Amazonas adotou em 39 turmas o formato de ensino não presencial, visando dar continuidade aos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, História, Letras e Pedagogia. O processo avaliativo ocorreu em todos os módulos, no entanto, os resultados apresentados aqui são do módulo 2021/1. Os dados revelaram pontos positivos e negativos vivenciados por coordenadores, professores formadores e professores cursistas. Dentre os principais desafios estão a falta de acesso à internet de qualidade, a distância dos formadores e a sobreposição das atividades de estudo x trabalho. Por este motivo, o ensino não presencial contribuiu com a continuidade do processo de formação dos professores do programa, mesmo diante dos grandes desafios inerentes da região.

Biografia do Autor

Luciane Lopes de Souza, Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

Doutora em Zoologia pelo Museu Paraense Emílio Goeldi e Universidade Federal do Pará (MPEG/UFPA). Coordenadora Geral do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica da Universidade do Estado do Amazonas (PARFOR/UEA). Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia (PPGEEC).  

Whasgthon de Almeida Aguiar, Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

Doutor em Educação e Ciências e Matemática pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), credenciado ao Programa de Pós-graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia (PPGEEC/UEA) e ao Programa de Pós-graduação em Educação (PPGED/UEA). 

Silvia Regina Sampaio Freitas, Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

Doutora em Genética pelo Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ). Coordenadora Adjunta do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica da Universidade do Estado do Amazonas (PARFOR/UEA). Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia (PPGEEC). 

Referências

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Publicado
2022-08-29