“DE NOME FILHOTE”, DE MARINA COLASANTI: FORMANDO LEITORES E DISCUTINDO A CONDIÇÃO FEMININA
Resumo
A escola é um local de partilha, de construção do conhecimento, mas é também um espaço de desconstrução de estereótipos e preconceitos que não se aplicam mais à mulher contemporânea, uma vez que muitos aspectos ideológicos que se relacionam com um modelo patriarcal ainda são facilmente identificados no cotidiano de nossa sociedade. Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo apresentar uma proposta de letramento literário para ser utilizada na primeira série do ensino médio, tendo como foco a questão feminina. Para tanto, tomamos como base o conto de fadas “De nome filhote”, de Marina Colasanti. Trata-se, pois, de um trabalho que se propõe a contribuir na formação de leitores dentro das escolas e de discutir questões que sejam capazes de repensar os “papéis” femininos. Utilizamos como referencial teórico: Colomer (2003), Cosson (2014), Bauman (2005) e Zinani (2006).
Referências
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Tradução de Arlene Caetano. São Paulo: Paz e Terra, 2014.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionários de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007.
COLASANTI, Marina. Mais de 100 histórias maravilhosas. São Paulo: Global, 2015.
COLOMER, Teresa. A formação do leitor literário: narrativa infantil e juvenil atual. Tradução de Laura Sandroni. São Paulo: Global, 2003.
GRIMM, Jacob. Conto dos Irmãos Grimm. Tradução de Lia Wyler. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.
PERRAULT, Charles. Contos da Mamãe Gansa. Tradução de Ivone C. Benedetti. Porto Alegre: LP&M Editores, 2015.
ZINANI, Cecil Jeanine Albert. Literatura e gênero: a construção da identidade feminina. Caxias do Sul: Educs, 2006.
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