EDUCAÇÃO ARTÍSTICA NO JARDIM DE INFÂNCIA. ENTRE A PERIFERALIDADE E A CENTRALIDADE
Resumo
Analisando o brincar ao “faz de conta” no jardim de infância, partindo de uma metodologia qualitativa, centrada na análise documental e na observação, focamo-nos em duas dimensões de análise: uma de contexto de produção legislativa, caraterizando o trajeto legislativo da Educação Artística, com especial incidência nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (1997 e 2016); e outra, de contexto de práticas pedagógicas, analisando as conceções e as práticas de duas educadoras em relação ao brincar ao “faz de conta”, a partir do recurso a descrições etnográficas observadas em duas salas de um jardim de infância público situado em Portugal. O retrato contraposto, ao analisarem-se as duas práticas pedagógicas em função do lugar da Educação Artística e do brincar das crianças nessas mesmas práticas, ora de manifesta periferalidade, ora de manifesta centralidade, é convocado para discutir a necessidade de fazer um debate crítico sobre o brincar ao faz de conta na Educação de Infância.
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