CIBERCULTURA E MOBILIDADE: A UTILIZAÇÃO DE SMARTPHONES EM SALA DE AULA
Resumo
O presente artigo é a síntese de uma pesquisa realizada junto ao Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação (PPPGE) da UFT. O estudo centrou-se na busca da correlação entre a pós-modernidade e a cibercultura e a sua influência nos processos educacionais, em especial com relação a adoção dos celulares como ferramenta para a educação. O trabalho correlacionou uma pesquisa bibliográfica sobre as revoluções tecnológicas e os processos educacionais, bem como uma pesquisa descritiva, com a técnica de aplicação de um questionário que buscou entender, por meio de uma pesquisa qualitativa, a aceitação ou rejeição de alunos, professores e futuros professores quanto ao uso do celular em sala de aula. Por meio de técnicas como a análise de frequência, aplicadas às respostas, bem como uma analise, quanto ao espectro das respostas, classificando-as em: positivas, negativas e neutras -, a depender da aceitação ou rejeição da tecnologia pelo entrevistado.
Referências
BAUMAN, Zigmund. Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
COSTA, Giselda dos Santos. Mobile Learning: explorando potencialidades com o uso do celular no ensino-aprendizagem de língua inglesa como língua estrangeira com alunos da escola púbica. Tese (doutorado). Universidade Federal de Pernambuco, CAC Letras. Recife, 2013.
CUNHA, Úrsula Nascimento de Sousa. Cibercultura e as identidades líquidas: reflexão sobre a cultura na era das novas tecnologias. In: Linguagem, identidades e letramentos, vol. 2, n. 2. Revista do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural. Alagoinhas, Bahia. 2012.
GOFFMAN, Erving. Ritual de interação: ensaios sobre o comportamento face a face. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
LACAN, Jacques. O seminário: eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
LEMOS, André. Cibercultura e mobilidade: a era da conexão. In: Intercom. XXVII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2005.
LÉVY, Pierre. O que é o virtual. São Paulo: Editora 34, 1998.
______. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
MACEDO, Roberto Sidnei. Etnopesquisa Crítica Etnopesquisa-Formação. 2. ed.
ROCHA, José Damião T.; SANTANA, Jocyléia; CARNEIRO, G. Currículo da Educação Infantil: brinquedos e materiais para bebês e crianças pequenas em creches e pré-escolas. In: COSTA. Sinara Almeida da; BRASILEIRO,Tânia Suely Azevedo. (Org.). Desafios para a Docência na Educação Infantil no século XXI. 1. ed. Curitiba: CRV, 2017, v. 1, p. 101-122.
______. A presença ausente das tecnologias digitais no curso de pedagogia da UFT: interconexão e hibridações da educação e comunicação como interzona contemporânea. Salvador: UFBA, 2009.
SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do pós-humano: Da cultura das Mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2008.
______. Comunicação ubíqua. Repercussões na cultura e na educação. São Paulo: Paulus, 2013.
______. Linguagem líquida na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.
______. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.
SILVA, Bento Duarte da; CONCEIÇÃO, Silvia Carla. Desafios do b-learning em tempos da cibercultura. In: Cenários de inovação para a educação na sociedade digital. São Paulo: Edições Loyola, 2013.
SILVA, Marco. Sala de Aula Interativa – A educação presencial a distância em sintonia com a era digital e com a cidadania. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação – Campo Grande/MS – set. 2001.
______. Sala de aula interativa. 4. ed. 1. reimpr. Rio de Janeiro: Quartet, 2007.
UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Diretrizes de políticas para a aprendizagem móvel. 2014. Disponível em: <https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000227770 >. Acesso em: 20 jun. 2019.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).
