AVALIAÇÃO FORMATIVA RELACIONADA AO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS – LPI
Résumé
Tempos atuais também se marcam por dinamismo e adaptações constantes na sociedade. Refinamentos de teorias educacionais demonstram que diversificações nos ambientes e interações, associadas a experiências imersivas, contribuem com o desenvolvimento de habilidades, propósitos e atitudes. Considerando-se princípios do construtivismo, estudantes envolvidos ativamente em processos de aprendizagem tendem a atingir seus objetivos vivenciando interações sociais e partilha de compreensões. Adequações dos processos de formação se consideram urgentes para indivíduos, cidadãos e profissionais, repensando aspectos conteudistas. Nesse contexto, o Laboratório de Práticas Integradas se apresenta enquanto unidade curricular articuladora de competências fundamentais para o percurso formativo no ensino superior, em cursos de engenharia. Considerando a tríade composta por planejamento, execução e avaliação, o estudo se desenvolve na apresentação do Laboratório de práticas Integradas, atrelando-se à busca por evidências da avaliação formativa, enquanto potencializadora da formação integral. Registram-se depoimentos e impressões, reforçando a importância de programas de capacitação docente, fortalecendo propósitos formativos e de aprendizagem.
Références
BERBEL, Neusi Aparecida Navas. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan.-jun, 2011. Disponibilidade em:
BRANSFORD, Jonh; Brown, Ann; Cocking, Rodney. How people learn: brain, mind, experience, and school. National Research Council. Washington, D.C. National Academy Press, 2000.
BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CES. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Brasília, 2019. Disponibilidade em:
BRUNER, Jerome. The Act of Discovery. Harvard Educational Review. Cambridge, v. 31, p. 21-32, 1961.
CHAIKLIN, Seth. The Zone of Proximal Development in Vygotsky's Analysis of Learning and Instruction. In: Vygotsky's Educational Theory and Practice in Cultural Context. Kozulin, Alex; Gindis, Boris; Ageyev, Vladmir; Miller, Suzanne. (Eds.). Cambridge; Cambridge University Press, 2003.
COYLE, Daniel. The Talent Code. 1 ed. New York, NY: Bantam Books, 2009.
DE PAULA, Vinicius Renó. Aprendizagem baseada em projetos: Estudo de caso em um curso de Engenharia de Produção. 2017. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2017.
DEWEY, Jonh. Democracia e educação: introdução à filosofia da educação. São Paulo; Companhia Editora Nacional, 1959.
HARARI, Yuval Noah. 21 Lições para o Século XXI. São Paulo; Companhia das Letras, 2018.
IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Estudo Comparado sobre a Juventude Brasileira e Chinesa. Brasília, 2012. Disponibilidade em:
KNOLL, Michael. The project method: Its vocational education origin and international development. Journal of Industrial Teacher Education, 1997.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo; Editora 34, 1999.
MASSON, Terezinha Jocelen; MIRANDA, Leila Figueiredo; MUNHOZ, Antônio Hortêncio; CASTANHEIRA, Ana Maria Porto. Metodologia de ensino: aprendizagem baseada em projetos (PBL). In: COBENGE. 2012. Belém Anais... Belém: ABENGE, 2012
MEIER, Marcos. O professor mediador na ótica dos alunos do ensino médio. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2004.
MEIER, Marcos; GARCIA, Sandra. Mediação da Aprendizagem – contribuições de Feuerstein e de Vygotsky. 3 ed. Curitiba: Edição do autor, 2008.
MENDONÇA, Juliana Capanema Ferreira; BARBOSA, Raquel Leite; LADEIRA, Ana Paula; XAVIER, Paloma de Oliveira Campos; XAVIER, André Felipe de Almeida Xavier; PRATES-VALÉRIO, Pedro. GROSSI, Ana Cristina da Silva. Metodologia Ativa no Ensino de Engenharia: Uma Experiência Continuada com Alunos e Professores do Laboratório de Cálculo. In: COBENGE, 2017, Joinvile. Anais... Joinvile: Associação Brasileira de Ensino em Engenharia - ABENGE, 2017.
MENDONÇA, Juliana Capanema Ferreira; PEREIRA, Margarete Aparecida; LOLI, Francine Baesso Guimarões,; CALDEIRA, Samuel de Almeida; CARVALHO, Douglas Henrique Queiroz de Carvalho; COSTA, Vinicius Vieira; PRATES-VALÉRIO, Pedro. Laboratório de Práticas Integradas: Uma Experiência Inovadora na Formação Básica Para Cursos de Engenharia. In: COBENGE, 2018, Salvador. Anais... Salvador: ABENGE, 2017.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Conhecimento, educação e contemporaneidade. Cadernos de Pesquisa. n. 117. 2002.
MORIN, Edgar. Para sair do século XX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
MOSS, Connie; BROOKHART, Susan. Introduction: Why should we pursue learning targets. In: Learning Targets: Helping students aim for understanding in today´s lesson. Virginia; ASCD, p. 1-3, 2012.
MOURA, Dacio; BARBOSA, Eduardo. Trabalhando com Projetos – Planejamento e Gestão de Projetos Educacionais. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
PENAFORTE, Julio. John Deway e as raízes filosóficas da aprendizagem baseada em problemas. In: Aprendizagem baseada em problemas: anatomia de uma nova abordagem educacional. Organização Sílvia Mamede; Julio Penaforte. São Paulo: Hucitec, p. 49-77, 2001.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para uma nova profissão. Revista pedagógica. Porto Alegre. v.1, n. 17, p. 8-12, Maio-Julho, 2001. Disponibilidade em:
RUSSELL, Michael; AIRASIAN, Peter. Avaliação em Sala de Aula: Conceitos e Aplicações. New York: Mc Graw Hill Education. 2014.
SCARDAMALIA, Marlene; BEREITER, Carl. Higher Levels of Agancy for Children in Knowledge Buiding: A Challenge for the Design of New Knowledge Media. Jounal of the Learning Sciences. 1991. Disponibilidade em: < https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1207/s15327809jls0101_3>. Acesso em: 22 out. 2020.
SCHOENBERG, Arnold. Harmonia. 2 ed. São Paulo: UNESP, 2011.
SCHÖN, Donald Alan. Educando o Profissional Reflexivo: Um novo Design para o Ensino e Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).