IDENTIDADE E SUBJETIVIDADE NO ENSAIO HOW IT FEELS TO BE COLORED ME, DE ZORA NEALE HURSTON
Résumé
Muitos estudiosos da crítica pós-colonial debatem sobre as dificuldades para descrever a subjetividade de um indivíduo ou de um grupo social. No entanto, muitas narrativas escritas tanto por ou acerca de colonizadores como de indivíduos explorados e oprimidos servem de testemunho e dão voz a estas ‘minorias’. No ensaio autobiográfico How it feels to be colored me (1928), Zora Neale Hurston opta por destacar a riqueza da herança cultural do sul dos Estados Unidos ao descrever a autoafirmação e resistência de uma menina negra que, apesar da discriminação e os reveses dela advinda, se mostra orgulhosa de sua identidade. Este artigo norteia-se pela hipótese de que ao escolher embarcar em uma jornada pessoal com foco na valorização de sua cultura, seu folclore e tradições orais, sua obra revelará também uma visão de liberdade e igualdade coletiva.
Références
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