IDENTIDADE E SUBJETIVIDADE NO ENSAIO HOW IT FEELS TO BE COLORED ME, DE ZORA NEALE HURSTON

  • Érica Fernandes Alves Universidade Estadual de Maringá
  • Geniane Diamante Ferreira Ferreira Universidade Estadual de Maringá
  • Célia Regina dos Santos Universidade Estadual de Maringá

Résumé

Muitos estudiosos da crítica pós-colonial debatem sobre as dificuldades para descrever a subjetividade de um indivíduo ou de um grupo social. No entanto, muitas narrativas escritas tanto por ou acerca de colonizadores como de indivíduos explorados e oprimidos servem de testemunho e dão voz a estas ‘minorias’. No ensaio autobiográfico How it feels to be colored me (1928), Zora Neale Hurston opta por destacar a riqueza da herança cultural do sul dos Estados Unidos ao descrever a autoafirmação e resistência de uma menina negra que, apesar da discriminação e os reveses dela advinda, se mostra orgulhosa de sua identidade. Este artigo norteia-se pela hipótese de que ao escolher embarcar em uma jornada pessoal com foco na valorização de sua cultura, seu folclore e tradições orais, sua obra revelará também uma visão de liberdade e igualdade coletiva.

Bibliographies de l'auteur

Érica Fernandes Alves, Universidade Estadual de Maringá

Formada com láurea acadêmica em Letras português/inglês em 2001 pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestre em Letras (2010) pela mesma universidade, com a dissertação intitulada - Diáspora: resistência e revide em Small Island (2004), de Andrea Levy. Doutora em Letras pela Universidade Estadual de Maringá, com a tese: A ressignificação do Simbólico em 1984, de George Orwell: uma leitura Materialista Lacaniana. Professora adjunta do DLM da Universidade Estadual de Maringá (UEM) desde 2014.de 2014.

Geniane Diamante Ferreira Ferreira, Universidade Estadual de Maringá

Professora de Literatura em Língua Inglesa e Tradução no Departamento de Letras Modernas da Universidade Estadual de Maringá. Desenvolve pesquisa em Literatura Pós Colonial, área em que defendeu sua dissertação de mestrado sob título Resistência, Subjetividade e Identidade do Sujeito Negro em Crossing the River, de Caryl Phillips, bem como seu doutorado com a tese sob título Lagos Na América: A Representação da Mulher de Terceiro Mundo na Diáspora em Americanah e The Lowland e tem seus principais trabalhos publicados em anais e periódicos científicos.

Célia Regina dos Santos, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda em História, Cultura e Narrativas no curso de História da Universidade Estadual de Maringá. Possui mestrado em Letras (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995). É professor assistente na Universidade Estadual de Maringá desde 1997. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Inglesa e Literaturas Estrangeiras Modernas, atuando principalmente nos seguintes temas: imagens estereotipadas, colonialismo, pós-colonialismo, hibridismo cultural, multiculturalismo, identidade, escravidão, escrita de si, biografias, memória cultural e teoria literária.

Références

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Publiée
2019-05-09