ANÁLISE SEMIÓTICA DO FILME DIVERTIDA MENTE: CINEMA COMO RECURSO PEDAGÓGICO

Resumen

O presente artigo tem como objetivo analisar os signos linguísticos semióticos no filme "Divertida Mente".  A análise será feita com base nas emoções alegria, tristeza, medo, raiva, e nojo, e a relação com o processo de ensino e aprendizagem durante o desenvolvimento educacional da criança em fase de desenvolvimento cognitivo e intelectual, em específico, alunos do 5º ano do ensino fundamental do município de Soure-PA. A pesquisa é bibliográfica, qualitativa, e exploratória, O texto está constituído nas obras de Bakhtin (1997), Fiorin (2008), Santaella (1983, 1998) etc. Os resultados indicam que as cores no filme estão relacionadas ao psicológico humano, estimulando a aprendizagem e o desenvolvimento linguístico através de ações verbais ou não verbais. Cada signo linguístico no filme transmite linguagem própria, contribuindo para a narrativa do filme e sua importância no ensino e aprendizagem. A partir destes dados conclui-se que a linguagem é uma construção humana, social e cultural, que permeia nossa realidade.

Biografía del autor/a

Maurício Dias Carvalho, Escola Estadual de Trabalho do Estado do Pará (EETEPA)

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Linguagens e Saberes na Amazônia/UFPA. PPLSA/UFPA; Graduado em Licenciatura Plena em Letras-Inglês/UFPA; Graduado em Licenciatura Plena em Pedagogia/UEPA; Técnico em Administração/EETEPA.

Sebastião Rodrigues da Silva Junior, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutor em Sociologia. Docente do Programa de Pós-graduação em Linguagens e Saberes da Amazônia. PPLSA/UFPA.

Talita Rodrigues de Sá, Universidade Estadual do Pará (UEPA)

Doutoranda em Educação. Docente Universidade do Estado do Pará/UEPA.

Citas

AZEVEDO, Francisco Ferreira dos Santos. Dicionário Analógico da Língua Portuguesa: ideias afins/thesaurus. 2 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2010.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1997.
BAKHTIN, M.M. Estética da Criação Verbal: introdução e tradução do russo Paulo Bezerra. 4ª.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
_________ (VOLOCHÍNOV). Marxismo e filosofia da linguagem: Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Trad. Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 13 ed. São Paulo: Hucitec, 2009 [1929].
BENJAMIN, Walter. Escritos sobre Mito e Linguagem; organização, apresentação e notas, Jeanne Marie Gagnebin; Tradução, Suzana Kampff Lages e Ernani Chaves. São Paulo.2ª.ed: Duas Cidades; Editora 34, 2013.
CAIVANO, J. L. Color and semiotics: a two-way street. Color Research and Application, v. 23, n. 6, p. 390-401, 1998.
CARMO, Leonardo. O cinema do feitiço contra o feiticeiro. Revista Ibero-americana de Educação. n. 32, maio-agosto de 2003, p.71-94.
Divertidamente. Direção: Pete Docter. Produção: Jonas Rivera. Emeryville: Pixar Animation Studios, 2015. 1 DVD (95 min.), widescreen, color.
FARINA, M.; BASTOS, D.; PEREZ, C. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.
FARINA, Modesto; PEREZ, Clotilde; BASTOS, Dorinhos. A psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo. 6. Ed. Edgard Blucher Ltda, 2011.
FOFONKA, Jaqueline de Oliveira. Era uma vez... Divertida Mente: Estratégias narrativas e visuais para falar a crianças e adultos em filmes de animação, 2016. Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2016.
GOLEMAN, D. Trabalhando com a Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 1999.
HELLER, Eva. A Psicologia das cores: Como as cores afetam a emoção e a razão. 1.ed. São Paulo: Gustavo Gili. 2000. 311 p.
______, Eva. A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. Tradução Maria Lúcia Lopes da Silva. – 1. ed -- São Paulo: Gustavo Gili, 2013.
LOUREIRO, Joao de Jesus Paes. A Conversão Semiótica: na arte e na Cultura. Edição trilíngue – Belém: EDUFPA, 2007.
MENEGHETTI, Antonio. O Cinema é um sonho coletivo, um espelho da vida. Publicado em 30 de março de 2010. Disponível em:. Acesso e: 02 de setembro de 2022.
PEDROSA, Israel. Da Cor a cor inexistente. 10. ed. São Paulo: Senac. 2014. 254p.
PIERCE, Charles Sanders. Semiótica. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1995.
PIGNATARI, Décio. Semiótica e Literatura. 6ª.ed.Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2004.
SACCONI, L. A. Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa: comentado, crítico e enciclopédico. São Paulo: Nova Geração, 2010.
SANTAELLA, Lúcia. O Que é Semiótica. 1ª. ed. São Paulo: Brasiliense, 1983 - (coleção primeiros passos; 103)
__________, Lúcia. A percepção. São Paulo: Experimento, 1993.
__________, Lúcia. A percepção: uma teoria semiótica. 2. ed. São Paulo: Experimento, 1998.
__________, Lúcia; NOTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Iluminuras, 2009;
SETTON, Maria da Graça Jacintho. (Organizadora). A Cultura da Mídia na Escola: ensaios sobre cinema e educação.1.ed.São Paulo, Annablume: USP, 2004.176p.
Publicado
2024-11-25