EM DEFESA DO COMITÊ NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
Resumen
A defesa do Comitê de Educação em Direitos Humanos é um processo político construído ao longo de conjunturas em que o Brasil teceu passos na direção da Década da Educação em e para os Direitos Humanos (1995-2004) e de compromissos internacionais. A inserção política de educação em direitos humanos na agenda pública no Brasil teve como ponto central a criação, em 2003, do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, que elaborou o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, envolvendo uma Consulta Nacional, e passou, a partir de então, a tecer programas, projetos e ações, articulando os Ministérios da Educação, da Justiça e a Secretaria dos Direitos Humanos. Adotou-se uma abordagem histórico-crítica da educação em e para os direitos humanos como forma de contextualizar a criação e extinção do CNEDH, colocando em debate a continuidade dessa política de Estado por meio da criação de um Conselho Nacional de Educação em Direitos Humanos.
Citas
BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2007.
BRASIL. Resolução CEP/CNE Nº 1, de 30 de maio de 2012. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
SOUSA, Nair H. Bicalho de Sousa. Retrospectiva histórica e concepções da educação em e para os direitos humanos. In: PULINO, Lúcia H. C. Z. et al. Educação em e para direitos humanos. Brasília: Paralelo 15, 2016.
SOARES, Maria Victoria de Mesquita Benevides. Educação e cultura em direitos humanos. São Paulo: ANDHEP, 2009 (vídeo).
ZENAIDE, Maria de Nazaré T. A linha do tempo da educação em direitos humanos na América Latina. In: RODINO, Ana Maria et al. (orgs). Cultura e educação em direitos humanos na América Latina. João Pessoa: UFPB, 2014.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).