A BIOQUÍMICA DO AÇAÍ: UTILIZANDO UM FRUTO REGIONAL PARA ABORDAR CONCEITOS DE QUÍMICA

Resumen

A Química é comumente vista pelos estudantes como uma disciplina cheia de cálculos e fórmulas que não está presente no cotidiano dos mesmos. Por essa razão, este trabalho teve como objetivo fazer uso de espaços não formais de ensino aliados a utilização nutricional do Açaí (Euterpe oleracea Mart.) para contextualizar conceitos de Química orgânica. Logo, foram realizadas praticas-pedagógicas, sendo estas aulas teóricas e práticas em espaços não formais de ensino (plantação de açaí e fabrica de açaí). Por fim, foi aplicado um questionário para os alunos, acerca das contribuições de se utilizar um fruto regional e o uso de ambientes fora da sala de aula para abordar conceitos de química. Os dados foram analisados e discutidos por meio da observação e Análise Textual Discursiva. Os resultados, conseguiram demonstrar associação da composição nutricional do fruto no ensino de química, enfatizando que a contextualização relacionada a teórica- prática auxilia no processo de ensino aprendizagem.

Biografía del autor/a

Bernardo Jeová Costa Ribeiro, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Graduação em Ciências: Biologia e Química (pela UFAM), Mestre em Ensino de Ciências e Humanidades (pela UFAM). Atualmente é professor de Química da Secretária de Educação e Desporto do Amazonas - SEDUC/AM.

Osvanda Silva de Moura, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Graduação em Ciências Biológicas (pela UNIR), Mestre em Botânica Tropical (pelo MPEG) e Doutora em Botânica (pela UNB). Atualmente é professora de Biologia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Lattes: http://lattes.cnpq.br/6645304551883488. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5707-5212. E-mail: osvanda.silva@unir.br

Jorge Almeida de Menezes, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Graduação em Química (pela UFAM), Mestre em Química Analítica (pela UFAM) e Doutor em Física Ambiental (UFMT). Atualmente é professor de Química da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). 

Renato Abreu Lima, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Graduação em Ciências Biológicas (pelo UniSL), Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (pela UNIR), Doutor em Biodiversidade e Biotecnologia (pela UFAM) e Pós-doutor em Ciência do Solo (pela UFPB). Atualmente é professor de Biologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Citas

BOLFER, M.M.M.O. Reflexões sobre a prática docente: estudo de caso sobre a formação continuada de professores universitários. Tese (Doutorado em Educação). Programa de pós-graduação em Educação da UNIMEP, Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2008.

BOVO E HERMANN. Mapas mentais enriquecendo a inteligência; 2005

BRASIL. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação e Tecnológica (Semtec). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/Semtec, 1999.

CAPELLATO, P.; SILVA RIBEIRO, L.M.; SACHS, D. Metodologias Ativas no Processo de Ensino - Aprendizagem Utilizando Seminários como Ferramentas Educacionais no Componente Curricular Química Geral. Research, Society and Development, v.8, n.6, p.1-16, 2019.

GAMA, R.S. Metodologias para o ensino de química: o tradicionalismo do ensino disciplinador e a necessidade de implementação de metodologias ativas. Scientia Naturalis, v.3, n.2, p.898-911, 2021.

GODOY, A.S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. RAE - Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 2, p. 57-63, 1995.

GOHN, M. G. Educação Não-Formal e o Papel do Educador (a) Social. Revista Meta Avaliação, v. 1, n. 1, p. 28- 43, 2009.

JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Em Extensão: v. 7, p. 55-66, 2008.

JÚNIOR, S.; SANTOS, V. O açaí como contexto para uma aula de bioquímica na educação de jovens e adultos da Amazônia. Enseñanza de las ciencias, n. Extra, p. 4093–4100, 2017.

LIMA, J. O. G. de. Perspectivas de novas metodologias no Ensino de Química. Revista Espaço Acadêmico, v.12, n.136, p.95-101, 2012.

MACEDO, E.; LOPES, A. R. C. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das Ciências. In: LOPES, A. C.; MACEDO, E. Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2016.

MOREIRA, M.A. Mapas conceituais e diagramas. Porto Alegre: Ed. do Autor. 2006.

MOREIRA, M.A.E.; BUCHWEITZ, B. Novas estratégias de ensino e aprendizagem: os mapas conceituais e o vê epistemológico. Lisboa: Plátano Edições Técnicas. 1993.

PIN, J.R. de O. FARIA, Renata Sossai Freitas. GIMENES, Solange Sardi. CAMPOS, Carlos Roberto Pires. ROCHA, Marcelo Borges; Utilização metodológica da pesquisa participante para divulgação científica: questões sobre corpo e saúde. Ensino e Pesquisa, v 14. n.2, p. 144-159, 2016..

SANTOS, L. F. F., PEDROSA, L. L.; AIRES, J. A. Contribuições da Educação Não Formal para Educação Formal: Um estudo de visitas de alunos da Educação Básica ao Departamento de Química da UFPR. ACTIO: Docência em Ciências, v.2, n.1, p.456-473, 2017.

SANTOS; Augusto Fachín-Terán. O Uso Da Expressão Espaços Não Formais No Ensino De Ciências; Revista Amazônica de Ensino de Ciências Rev. ARETÉ | Manaus; v. 6. n. 1. p.01-15. 2013

SCHIRMANN, G.S. Composição em ácidos graxos do açaí (Euterpe edulis) de diversas regiões de Santa Catarina. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2009.

SUFRAMA. Projeto de potencialidades regionais: estudo de viabilidade econômica: açaí. Brasil. 2003.

SILVA, P.G.P. O ensino da botânica no Nível Fundamental: um enfoque nos procedimentos metodológicos. 2008. Tese (Doutorado em Educação para a Ciência). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, 2008.

VIEIRA, V. S. Análise de espaços não-formais e sua contribuição para o ensino de Ciências.Tese (Doutorado em Ciências) – Área de Concentração em Educação, Gestão e Difusão em Biociências. Instituto de Bioquímica Médica – Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Rio de Janeiro, 2005.

VALENTE, J.A. A sala de aula invertida e a possibilidade do ensino personalizado: uma experiência com a graduação em midialogia. Metodologias Ativas Para Uma Educação Inovadora: Uma Abordagem Teórico-Prática, Bacich & Moran (Orgs), p.26-44, 2018.

SEBASTIANY, A. P. et al. Visitando, pesquisando, aprendendo e brincando: uma revisão de atividades para o ensino informal de ciências. Revista brasileira de ensino de ciência e tecnologia, v. 5, n. 2, 2012.
Publicado
2024-08-20
Sección
Artigos