CIDADE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Resumen
Integrar as práticas pedagógicas escolarizadas à conjuntura social vivenciada pelo educando em sua cidade é uma necessidade premente, visto que na conjuntura urbana, notoriamente marcada pela artificialização das paisagens, concentra-se por volta de 85% da população do Brasil (IBGE-2020). Por meio de abordagem qualitativa, com base em pesquisa teórica e pesquisa de campo, esse estudo tem o objetivo de analisar como os múltiplos espaços não institucionalizados de educação existentes na cidade do aluno podem favorecer a efetivação de uma educação ambiental contextual, interdisciplinar, integrada e socialmente relevante. Como resultados, constatou-se que a conexão entre as metodologias de ensino e aprendizagem e a realidade vivenciada no cotidiano citadino é capaz de estimular a construção autônoma de conhecimentos por parte do educando, alicerçar o exercício da cidadania participativa e promover a conscientização para o necessário equilíbrio entre meio ambiente, desenvolvimento sustentável e qualidade de vida.
Citas
ALVES, J.E.D. O mundo mais urbanizado e as cidades virando saunas. EcoDebate, 27, jan. 2021. Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/2021/01/27/o-mundo-mais-urbanizado-e-as-cidades-virando-saunas/. Acesso em: 22 ago. 2022.
ANUÁRIO do Ceará 2022. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 2022-2023. Disponível em: https://www.anuariodoceara.com.br/wp-content/themes/anuario_2022/assets/anuario-22-23.pdf. Acesso em: 21 out. 2022.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 25 set. 2022.
BRASIL. LEI Nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Política Nacional de Educação Ambiental. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 25 set. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf. Acesso em: 24 nov. 2022.
CAMARGO, J.C.G.; TROPPMAIR, H. A evolução da Biogeografia no âmbito da ciência geográfica no Brasil. In: Revista Geografia. Rio Claro: AGETEO, vol. 27, n.3, 2002, p. 133-155. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ageteo/article/view/1914. Acesso em: 25 nov. 2022.
CARRANO, P. C. R. Juventudes e cidades educadoras. Petrópolis: Vozes, 2003.
CAVALCANTI, L. S. A Geografia escolar e a cidade: ensaios sobre o ensino de geografia para a vida urbana contemporânea. Campinas: Papirus, 2010.
CLAUDINO, S. (2018). Projeto Nós Propomos – Inovação e Cidadania na Educação Geográfica. Disponível em: http://www.igot.ulisboa.pt/projeto-nos-propomos. Acesso em: 17 out. 2022
DUARTE JÚNIOR. J. F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar Edições, 2009.
FREINET, C. Para uma Escola do Povo: guia prático para a organização material, técnica e pedagógica da escola popular. Tradução: E. Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1966.
GUARÁ, I. M. F. R. Educação e desenvolvimento integral: articulando saberes na escola e além da escola. Em aberto, Brasília, DF, v. 22, n.80, p.65-81, abr. 2009.
IBGE. Conheça o Brasil: população – Educação. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18317- educacao.html. Acesso em: 21 ago. 2022.
JACOBUCCI, D.F.C. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Revista Em Extensão, [S. l.], v. 7, n. 1, 2008. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/view/20390.
KIMURA, S. Geografia no ensino básico: questões e propostas. São Paulo: Contexto, 2010.
MARCÍLIO, M. L. História da Alfabetização no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2016.
PONTUSCHKA, N. N.; PAGANELLI, T. I.; CACETE, N. H. Para ensinar e aprender geografia. São Paulo: Cortez, 2009.
SALES, V. de C. Os lençóis fortalezenses. Jornal O Povo, Fortaleza, 13 abr. 2006.
SANTOS, M. A natureza do espaço. Técnica e tempo. Razão e emoção. Hucitec: São Paulo, 1997.
SCHAEFFER- NOVELLI, Y. (coord.). Manguezal: Ecossistema entre a Terra e o Mar. São Paulo: Caribbean Ecological Research, 1995.
SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
SIQUEIRA, S. A. de. A educação geográfica e a cidade: a geografia escolar, o método e o ensino da cidade. Revista de Estudos e Pesquisas em Ensino de Geografia, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 342-358, maio 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/pesquisar/article/view/66600. Acesso em: 21 out. 2022.
SOUZA, C.A.; DUARTE, L.F.A.; JOÃO, M.C.A. & PINHEIRO, M.A.A. 2018. Biodiversidade e conservação dos manguezais: importância bioecológica e econômica, Cap. 1: p. 16-56. In: Pinheiro, M.A.A. & Talamoni, A.C.B. (Org.). Educação Ambiental sobre Manguezais. São Vicente: UNESP, Instituto de Biociências, Câmpus do Litoral Paulista, 165 p.
STRAFORINI, R. Ensinar geografia nas séries iniciais: o desafio da totalidade mundo. 2001. 155 f. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).