CULTURAS INFANTIS NA AMAZÔNIA AMAPAENSE: O BRINCAR DAS CRIANÇAS E OS SABERES CULTURAIS
Resumen
O trabalho discute pesquisas sobre culturas infantis e os saberes culturais regionais da Amazônia Amapaense de crianças entre 4 e 5 anos. Investigou-se como as brincadeiras referente aos saberes culturais regionais das crianças da Amazônia Amapaense possibilitam a construção das culturas infantis? A pesquisa teve como objetivo geral analisar as brincadeiras, os saberes culturais regionais das crianças da Amazônia amapaense e sua relação com a construção da cultura infantil. A metodologia baseou-se no paradigma qualitativa com uso da etnografia educacional realizada a partir de pesquisa de campo em um Centro de Educação Infantil (CEI) no Município de Santana, Amapá. Os participantes da pesquisa foram crianças de uma turma do segundo período e a professora. A análise dos dados foi realizada mediante a análise de conteúdo. Os resultados mostram que as brincadeiras das crianças têm estreita relação com os saberes culturais. A partir do brincar a criança se insere e produz cultura na comunidade ribeirinha, no contexto de compreensão dos significados, em convivência com os adultos.
Citas
ALVES, Laura Maria Silva Araújo (org). Educação infantil e estudos da infância na Amazônia. Belém: EDUFPA, 2007.
ANDRADE, Simei Santos; PACHECO, Tatiana do Socorro Corrêa. Infâncias e crianças ribeirinhas da amazônia marajoara: linguagens e práticas culturais. Revista @rquivo Brasileiro de Educação, Belo Horizonte, 2016.v.4, n. 9, set-dez.
ANDRÉ, M. E. D. A de. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995.
ANGROSINO, M. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Artmed, 2009.
BARRA; SARMENTO, 2002, p. 3).
BRITO, A. C. U. Práticas de mediação e o brincar na educação infantil. Judiaí: Paco Editorial: 2015
BROUGÈRES, Giles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1997
CORSARO, Willian A. Sociologia da infância. Tradução Lia Gabriele Regius Reis. 2. Ed. São Paulo: Artmed, 2011.
CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E. Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed; 2001
DENZIN, Norman K.; LINCOLN, Yvonna S. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed, 2006.
FRANCO. Maria Laura Puglisi Barbosa. Análise de conteúdo. Brasília: Liber Livro Editora, 2005.
FRIEDMANN, A. Linguagem e culturas infantis. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 2013.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Porto Alegre: DP&A, 2006
KISHIMOTO, Tizuko Jogos, brinquedos e brincadeiras do Brasil Espacios en Blanco. Revista de Educación, n. 24, p. 81-105, jun, 2014, Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3845/384539806007.pdf. Acesso em: 01 dezembro. 2021
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003.
PORTILHO, Fatima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. 2ed. São Paulo: Cortez, 2010.
REDIN, Euclides; MÜLLER Fernanda; REDIN Marita. M.(Orgs.). Infâncias: cidades e escolas amigas das crianças. Porto Alegre: Mediação, 2007.
SANTOS, Maria Roseli Sousa. Entre o entre o rio e a rua: cartografia de saberes artístico-culturais emergentes das práticas educativas na Ilha de Caratateua, Belém do Pará.. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Estado do Pará, Belém, 2007
SOUZA, Raimundo Gomes de. Protagonismo infantil e saberes culturais ribeirinhos no ensino de matemática na educação infantil. Dissertação. 2016; (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas) - Centro Universitário Univates, Lajeado, 2016.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).