MEMÓRIA METÁLICA E DISCURSO NA EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA E FASCISMO NA AMAZÔNIA TOCANTINA
Resumen
Este artigo trata dos usos da memória metálica, em tempos de pandemia e fascismo pelos trabalhadores da educação na cidade de Cametá Pará, um dos estudos realizados pelos grupos de pesquisa (DISENSOL/ QUIMOHRENA e HELRA) da Universidade Federal do Pará que trabalham com estudos referente educação, cultura e discurso na Amazônia Tocantina. O texto teve como objetivo compreender o funcionamento dos impactos da memória metálica na educação e seu sentido em comunidades desprovidas de políticas públicas. Filiados aos dispositivos teóricos metodológicos da Análise de Discurso, trabalhamos com a interpretação de recortes de narrativas orais de educadores, que vivenciam os desafios de ser professores em tempos de pandemia e discursos fascistas. Os resultados alcançados permitiram a percepção de que mesmo com todo avanço de instrumentos diversos para massificação da memória metálica, o acesso a comunicação digital de qualidade não é para todos, aumentando em tempos de pandemia as diferenças sociais e o acesso à educação.
Citas
BORGES, Rosane. O que é necropolítica. E como se aplica à segurança pública no Brasil. Entrevista concedida a Ponte Jornalismo, setembro, 2019. Disponível em: https://ponte.org/o-que-e-necropolitica-e-como-se-aplica-a-seguranca-publica-no-brasil/
BRASIL. [Constituição (1988)] Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/94, pelas Emendas Constitucionais nos 1/92 a 91/2016 e pelo Decreto Legislativo no 186/2008. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018
CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: 1, Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
CHARTIER, Roger. À beira da falésia. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 2002.
DIAS, Cristiane. A poética do cotidiano da rede. Signo y Seña, número 24, diciembre de 2013, pp. 57-70. Facultad de Filosofía y Letras (UBA). Disponível em: http://revistas.filo.uba.ar/index.php/sys/article/view/131. Acessado em: 25 de junho de 2021.
DOMINGUES, Andrea Silva. Cultura e Memória: A festa de Nossa Senhora do Rosário na cidade de Silvanópolis- MG. Pouso Alegre-MG: UNIVAS, 2017. Disponível em: http://pos.univas.edu.br/ppgcl/menu/ebooks.asp. Acessado em 10 de dezembro de 2021.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
IBGE. Dados Censitários (2020). Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pa/cameta.html >. Acesso em: 12 dezembro.,2020.
IBGE. Portal Cidades. Dados Censitários (2012). Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/cameta/panorama>. Acesso em: 12 dezembro.,2020.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018.
Michele SCHMITT, Michele. Sobre uma memória sem sujeito. Seminário de Estudos em Análise do Discurso (2.: 2005: Porto Alegre, RS) Anais do II SEAD - Seminário de Estudos em Análise do Discurso [recurso eletrônico] – Porto Alegre: UFRGS, 2005. Disponível https://dcdigital.hypotheses.org/files/2014/03/Sobre-uma-mem%C3%B3ria-sem-sujeito-Michele-SCHIMITT.pdf
ORLANDI, Eni P. A contrapelo: incursão teórica na tecnologia - discurso eletrônico, escola, cidade. RUA, Campinas, SP, v. 16, n. 2, 2015. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rua/article/view/8638816. Acesso em: 7 jan. 2022.
ORLANDI, Eni P. Análise de discurso: princípios e procedimentos.9 ed. Campinas, SP: Pontes, 2010.
ORLANDI, Eni P. Discurso e Texto: Formulação e circulação dos sentidos. Campinas, SP: 3º Edição, Pontes Editores. 2008.
ORLANDI, Eni P. Cidade dos sentidos. Campinas: Pontes, 2004.
ORLANDI, Eni P. Discurso fundador. Campinas: Pontes, 2003.
ORLANDI, Eni P. Discurso e políticas públicas urbanas: a fabricação do consenso. Campinas, SP: RG, 2010.
ORLANDI, Eni P. Eu, tu, ele. Discurso e real da história. Campinas-SP: Pontes, 2017.
ORLANDI, Eni P. Vão surgindo sentidos. In: Discurso fundador: a formação do país e a construção da identidade nacional. Campinas: Pontes Editores, 1993.
PARENTE, Francilene de Aguiar. LOPES, Raquel da Silva Lopes. MILEO, Irlanda do Socorro de Oliveira. Pedagogia da alternância na formação de professores extrativistas: uma experiência na terra do meio, em Altamira/PA. Revista Humanidades e Inovação v.7, n.12, p. 63-77 – 2020. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/2933. Acessado em 08 de outubro de 2021.
PÊCHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. 5 ed. Campinas: Pontes Editores, 2008 [1983].
PORTELLI, Alessandro. O que faz a história oral diferente? In: Revista Projeto História. São Paulo: PUC, v. 14, jan./jun. Cultura e Representação, p..25-39, 1997
SARLO, Beatriz. Um olhar político. In: Paisagens Imaginárias. São Paulo: Edusp, 1997.
SAVIANI, Dermeval. História da história da educação no Brasil. Eccos Revista Científica. São Paulo: Uninove, v. 10, número especial, p.147-167, 2008.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).