MEMÓRIA METÁLICA E DISCURSO NA EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA E FASCISMO NA AMAZÔNIA TOCANTINA
Abstract
Este artigo trata dos usos da memória metálica, em tempos de pandemia e fascismo pelos trabalhadores da educação na cidade de Cametá Pará, um dos estudos realizados pelos grupos de pesquisa (DISENSOL/ QUIMOHRENA e HELRA) da Universidade Federal do Pará que trabalham com estudos referente educação, cultura e discurso na Amazônia Tocantina. O texto teve como objetivo compreender o funcionamento dos impactos da memória metálica na educação e seu sentido em comunidades desprovidas de políticas públicas. Filiados aos dispositivos teóricos metodológicos da Análise de Discurso, trabalhamos com a interpretação de recortes de narrativas orais de educadores, que vivenciam os desafios de ser professores em tempos de pandemia e discursos fascistas. Os resultados alcançados permitiram a percepção de que mesmo com todo avanço de instrumentos diversos para massificação da memória metálica, o acesso a comunicação digital de qualidade não é para todos, aumentando em tempos de pandemia as diferenças sociais e o acesso à educação.
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