A LITERATURA INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL: O RECONTO DE “OS TRÊS PORQUINHOS” POR UMA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN
Resumen
Este artigo apresenta a importância da literatura infantil no desenvolvimento da linguagem oral a partir do reconto de “Os Três Porquinhos” por uma criança com síndrome de Down. A pesquisa foi realizada com uma criança que frequenta o Laboratório de Pesquisa e Estudos em Neurolinguística da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. O reconto da história ocorreu durante uma sessão de atendimento individual que visa favorecer o aprimoramento da oralidade. O aporte teórico foi fundamentado em Vygotski (1997) sobre a teoria histórico cultural e a deficiência intelectual; Cademartori (2010), Coelho (2000) e Zilberman (1995) acerca da literatura infantil, em Schwartzman (2003) sobre síndrome de Down; Cunningham (2008) e Miller (1995) que abordam a linguagem na síndrome de Down. Os resultados evidenciam que o contato com a literatura infantil desperta a imaginação e enfatiza as habilidades sociocomunicativas, contribuindo para o desenvolvimento da linguagem oral da criança.
Citas
CADEMARTORI, L. O que é literatura infantil. São Paulo: Brasiliense, 2010.
COELHO, N. N. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.
CUNHA, M. A. A. Literatura Infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 1991.
CUNNINGHAM, C. Síndrome de Down: uma introdução para pais e educadores. Porto Alegre: Artmed, 2008.
CRYSTAL, D. Patologia dellenguage. Salamanca: Gráficas Ortega, 1993.
FEITOSA, R. M.; TRISTÃO, R. M. Linguagem na Síndrome de Down. Psicologia: teoria e pesquisa. Brasília, vol.14, n. 2, p.121-126, agosto, 1998.
FLETCHER, P.; MACWHINNEY, B. Competência da linguagem da criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
AUTOR. Titulo. In: BEATÓN, G. A. et al. Psicologia Hitórico-Cultural: interfaces Brasil-Cuba. Maringá: Eduem, 2018.
LAMPRECHT, R. R. Aquisição Fonológica do Português: Perfil de desenvolvimento e subsídios para a terapia. Porto Alegre: Artmed, 2004.
LARA, A. T. M. C.; TRINDADE, S. H. R.; NEMR, K. Desempenho de indivíduos com Síndrome de Down nos testes de consciência fonológica aplicados com e sem apoio visual de figuras. Rev. CEFAC, v.2, n.9, p.164-173, set., 2007.
LIMONGINI, S. C. O. A Linguagem na Síndrome de Down. In: FERNANDES, F. D. M.; MENDES, B. C. A.; NAVAS, A. L. P. G. P. (Org.). Tratado de Fonaudiologia. São Paulo: Roca, 2010. P. 373-380.
MILLER, J. Individual differences in vocabulary acquisition in children with Down syndrome. In: EPSTEIN, C. et al. (Ed.). Etiology and pathogenisis of Down syndrome: proceedings of the international Down syndrome research conference. New York: Wiley-Liss, 1995.
MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
PORTO, E.; PEREIRA, T.; MARGALL,S. A. C. Análise da produção articulatória e dos processos fonológicos realizados por crianças portadores de Síndrome de Down. Carapicuiba, Pró-Fono, vol.12, n.1, p.34-39, 2000.
PUESCHEL, S. M. (org.). Síndrome de Down: Guia para pais e educadores. Campinas: Papirus, 1995. Tradução: Lúcia Helena Relly.
SCHWARTZMAN, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 2003.
SILVA, A. L. Trajetória da literatura infantil: da origem histórica e do conceito mercadológico ao caráter pedagógico na atualidade. REGRAD - Revista Eletrônica de Graduação do UNIVEM, v. 2, n. 2, jul/dez, p. 13-21, 2009.
SILVA, N. L. P; DESSEN, M. A. Síndrome de Down: etiologia, caracterização e impacto da família. Interação em Psicologia. Brasília, DF, v. 6, n. 2, p. 167 – 176, 2002.
STOEL-GAMMON, C. Down syndrome phonology: developmental patterns and intervention strategies. Down syndrome research and practice, v. 7, n.3, p. 93-100, 2001.
VYGOTSKI, L. S. Fundamentos de Defectologia: Obras Escogidas V. Madrid: Visor, 1997.
WISNIEWSKI, K.; KIDA, E. Abnormal neurogenisis and synaptogenesis in Down syndrome brain. Development Brain Dysfunction, v.7, p. 289-301, 1994.
ZILBERMAN, R. Literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1995.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).