INFÂNCIA E JUVENTUDE NA LITERATURA: ORIGEM E RECURSOS ESTILÍSTICOS DOMINANTES
Resumen
Como um período de desenvolvimento humano, a infância e juventude nos remetem a diversas acepções. O que se aplica a essa fase de intensa inventividade é o fato de ela ser desmesuradamente construtiva. Não se trata somente de um momento propício a descobertas, e sim, de um gigantesco universo de feitura. Tais considerações nos portam a obras de grande valor para a Literatura infantil e juvenil, como aquelas escrita por Monteiro Lobato no século XX, retratando a infância de modo inteligente. Em contrapartida, temos na atualidade autores também consagrados como Pedro Bandeira e Marina Colasanti – apropriamo-nos apenas desses dois nomes afim de não estendermos demasiado a lista. Nosso intuito será levantar uma discussão acerca do momento histórico em que o gênero se constitui e analisar as estratégias narrativas relacionadas aos elementos textuais, temáticas que abordam consciência dos valores humanos e a psicanálise a ser discutida, englobando questões que se referem à formação do sujeito. Para isso, acionaremos aportes teóricos que dialogam com tais perspectivas, como: Castro (2008), Coelho (2000), Vygotsky (2007), Zilberman (2005) dentre outros.
Citas
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Ática, 2000.
GIBELLO, Alessandra Aparecida de Souza. A infância e a educação numa perspectiva histórica: o olhar de Monteiro Lobato. In.: COLÓQUIO DO LEPSI IP/FE — USP, maio, 2004, São Paulo. Disponível em: https://www. proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000032004000100013&script=sci_arttext. Acesso em 18 de julho de 2020.
GREGORIN FILHO, José Nicolau. Concepção de infância e Literatura infantil. Linha D’água, Portal de Revistas da USP, n. 22, p. 107-112, abril de. 2009, São Paulo. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/download/37329/40049 Acesso em 18 junho de 2020.
_____. Literatura infantil/juvenil, sociedade e ensino. Congresso, 16º COLE —Congresso de leitura do Brasil, p. 46-55, 2007, Campinas. Disponível em: alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais16/prog_pdf/prog11_01a.pdf
Acesso em 07 junho de 2018.
LAJOLO, Marisa. Fala mesmo, Sinhá! Fala que nem uma gente! Personae.org, maio de 2017, p. 119-137, São Paulo. Disponível em: https://www.unicamp.br/iel/monteirolobato/outros/Em%edliasenac.pdf. Acesso em 18 de julho de 2020.
LISPECTOR, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
LOBATO, Monteiro. As Reinações de Narizinho. São Paulo: Globo, 2014.
LOBATO, Monteiro. Memórias de Emília. São Paulo: Globo, 2007.
LOBATO, Monteiro. História das invenções. São Paulo: Globo, 2007.
______. A Barca de Gleyre. Col. Obras completas de Monteiro Lobato. v. 12, 2. t., 11. ed. São Paulo: Brasiliense, 1964b.
NUNES, Lygia Bojunga. Livro, um encontro com Lygia Bojunga Nunes. Rio de Janeiro: Agir, 1988.
PIAGET, J. A Linguagem e o pensamento da criança. Trad. Manuel Campos. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
VYGOTSKY, L.S. Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática, 2009.
ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).