ESCRAVAS DOMÉSTICAS! RELATOS DA FANPAGE “EU, EMPREGADA DOMÉSTICA” À LUZ DO CONCEITO CONTEMPORÂNEO DE TRABALHO ESCRAVO

Resumen

Historicamente, as trabalhadoras domésticas no Brasil têm enfrentado a exclusão formal dos direitos trabalhistas e têm estado sujeitas a relações de trabalho informais que ocorrem por trás das portas fechadas das residências dos seus empregadores. Condições degradantes compõe a definição de Trabalho Escravo Contemporâneo, no que tange a precariedade do trabalho e das condições de vida a qual o trabalhador é submetido, atentando contra a sua dignidade. A página da rede social Facebook, “Eu, empregada doméstica”, constituiu o corpus deste estudo. Dos 180 relatos selecionados da referida página, 144 se referem às condições degradantes a que estavam sujeitas estas trabalhadoras domésticas, o que comprova a correlação existente entre essa profissão e o Trabalho Escravo Contemporâneo.

Biografía del autor/a

Thamyris Pinheiro Maciel, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Administradora, Mestre em Comunicação e Sociedade pela Universidade Federal do Tocantins. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Trabalho e Emancipação: Coletivo de Pesquisa e Extensão. Palmas, Tocantins, Brasil. 

Liliam Deisy Ghizoni, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Psicóloga, Doutora em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, Professora no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Sociedade da Universidade Federal do Tocantins. Líder do Grupo de Pesquisa Trabalho e Emancipação: Coletivo de Pesquisa e Extensão. Palmas, Tocantins, Brasil. 

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Publicado
2021-08-31
Sección
FLUXO CONTÍNUO - Artigos