A ATIVIDADE TURÍSTICA SOB O ENFOQUE DA PEDAGOGIA SOCIAL
Resumen
Esta comunicação reflete a articulação do binômio turismo-educação, o papel da educação no turismo e vice-versa, sob o enfoque social, apresenta breve relato sobre o projeto “Valorização e capacitação técnica de jovens e mulheres para o turismo” e da importância para a inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Foi realizada pesquisa bibliográfica e análise dos relatos de experiências no projeto. Os arcabouços da pedagogia social possibilitaram a construção de diálogos interativos entre os saberes sobre e para a comunidade participante; um modelo metodológico de intervenção em educação social, com aprendizagens não formais para um turismo humanizado. Os resultados apontam a importância da Pedagogia Social na educação não escolar como instrumento de inclusão, socialização, lazer e fortalecimento do sentimento de pertença da comunidade. Apresenta-se uma nova concepção de turismo que amplia o espaço do consumo turístico em espaço de educação intra e extraclasse na valorização da cultura local.
Citas
ALVES, K. S. Turismo e gestão social para o desenvolvimento local: interesses hegemônicos e contra hegemônicos. Relatório de Estágio pós doutoral. CES/Portugal, 2019.
ÁVILA, V. F. Cultura de sub/desenvolvimento e desenvolvimento local. Sobral-CE: Edições UVA (Universidade Estadual Vale do Acaraú), 2006.
BAPTISTA, I. Pedagogia Social: uma ciência, um saber profissional, uma filosofia de acção. Cadernos de Pedagogia Social. Lisboa. Universidade Católica Editora, 2008.
BAUMAN, Z. Comunidad. En busca de seguridad en un mundo hostil. Madrid: Siglo XXI, 2003.
BENEVIDES, I. P. Para uma agenda de discussão do turismo como fator de desenvolvimento local. in:Rodrigues, A. B. (org.). Turismo e Desenvolvimento Local. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1997.
BRANDÃO, C. R. A pesquisa participante e a participação da pesquisa. Um olhar entre tempos e espaços a partir da América Latina. In: BRANDÃO, C. M. STRECK, D. R. (orgs.) Pesquisa participante: a partilha do saber. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2006, p.21-54.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996.
CABALLO VILLAR, M. B. A Cidade Educadora. Nova perspectiva de organização e intervenção municipal. Lisboa. Instituto Piaget, 2001.
CALIMAN, G. Pedagogia Social: seu potencial crítico e transformador. Revista de Ciências da Educação - UNISAL - Americana/SP - Ano XII – n.23 - 2º Semestre, 2010.
COLAÇO, T. L. O despertar da antropologia jurídica. In: COLAÇO, Thais Luzia (Org.). Elementos de antropologia jurídica. Florianópolis: Conceito Editorial, 2008.
COLOM, A. Internacionalismo pedagógico, pedagogias de baixa densidade e educação europeia. Revista Educare & Educere (Castelo Branco/Portugal), nº 4 (junho), 1997.
COLOM, A. GONZALES. G.Turismo y educación: bases para una pedagogía del turismo. Universidad de las Islas Baleares y Universidad de La. Serena (Chile), 1993.
COSTA, H. Destinos do turismo: percursos para a sustentabilidade. Rio de Janeiro: FGV, 2013.
EMBRATUR, Instituto Brasileiro de Turismo. Acesso em: agosto de 2019, disponível em:http://www.embratur.gov.br/piembratur-new/opencms/historia/fundacao_estrutura.html
FERREIRA, S. Empreendedorismo, capacitação e mudança social. Boletim Vozes do Centro, NRC REAPN, 2008.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
GOHN, M.G. Educação não formal nas instituições Sociais. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 18, n. 39, p. 59-75, set./dez. 2016.
HANNERZ, U. Exploring the city: Inquiries towards an urban anthropology. Nova Iorque. Columbia University Press, 1985.
LEMIEUX, V.; OUIMET, M. Análise Estrutural das Redes Sociais. Lisboa. Instituto Piaget, 2008.
MARTINS, E. Animação [sociocultural] e educação turística e cultural nas fráguas duma pedagogia do encontro e diálogo entre saberes. In: I Congresso Internacional, Golegã, 24-26 de Abril - Animação sociocultural: turismo, património, cultura e desenvolvimento local: atas.2014 p. 145-154.
MELA, A. A sociologia das cidades. Lisboa. Editorial Estampa, 1999.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Segmentação do Turismo, [http://www.mda.gov.br], (Acesso em: 16 de novembro de 2019).
NINACS, W. “Le pouvoir dans la participation au développement local dans un contexte de mondialisation”, in Tremblay, Marielle ; Tremblay, Pierre-André ; Tremblay, Suzanne (dir.), Développement local, économie social et démocracie, Québec: Presses de l’Université du Québec, p. 15-40, 2002.
OMT. Organização Mundial do Turismo. Introdução ao turismo. São Paulo: Roca, 2001.
ROMANS, Mercé; PETRUS, Antoni; TRILLA, Jaume. Profissão educador social. Porto Alegre: Artmed, 2003.
SANTOS, B. S. Para uma pedagogia do conflito. In: SILVA, Luiz Heron; AZEVEDO, José Clóvis de; SANTOS, Edmilson Santos dos. Novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais. Porto Alegre: Sulina, 1996.
______. Modernidade, identidade e a cultura de fronteira. Tempo Social- Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 1993.
SILVA, O. D. O que é extensão universitária, 1996. http://www.ecientificocultural.com/ECC2/artigos/oberdan9.html] Acesso em: 2 de nov. 2019.
TOURAINE, A. Podemos Viver Juntos? Petrópolis: Vozes,1999.
WENGER, E. Comunidades de prática: aprendizagens em práticas sociais, Revista Aprender ao longo da vida,8, 2008.
WILLIAMS, S. Geography tourism. London: Routledge, 1998.
XAVIER, H. Em busca das bases fenomenológicas do turismo: proposta de um modelo para o desenvolvimento da comunidade (uma abordagem geográfica). Caderno de Geografia, Belo Horizonte, v.14, n.22, p.86-98. jun. 2004.
ZAOUAL, H. Nova economia das iniciativas locais: uma introdução ao pensamento pós-global. Rio de Janeiro: DpeA- Consulado Geral da França:COPPE/UFRJ, 2006.
______ . Do turismo de massa ao turismo situado: quais as transições? In: Roberto.Bartholo; Davi G. Sansolo; Ivan. Bursztyn (Eds.); Turismo de Base Comunitária:diversidade de olhares e experiências brasileiras. Rio de Janeiro: Nova Letra,2009.
______ . O homo situs e suas perspectivas paradigmáticas. Oikos, v. 9, p. 13-39, 2010.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).