CULTURA MATERIAL DA FARINHA NA AMAZÔNIA PARAENSE
Resumen
O presente artigo analisa a cultura material da farinha na Amazônia Paraense. Metodologicamente, foi utilizada a abordagem da Nova História Cultural. O uso de imagens, as entrevistas e documentos compõem a coleta de dados. A análise dos dados advém das representações de Chartier (1990). A cultura material da farinha é classificada pelos seguintes objetos: (raiz da mandioca); (sacos de ráfia); (paneiro); (prensa); (caixa de madeira e tecido); (peneira); (vara de guarumã e tipiti); (o caititu); (os fornos e cochos); (rodo); (as canoas de madeira). A partir dos resultados, é fato que os agricultores amazônidas representam a farinha, como “a melhor farinha da Amazônia e do mundo”. Além disso, há outra representação a ser superada: ter o “selo” da farinha pela Indicação Geográfica, este legitima o produto desde que as casas adequem suas instalações, estejam higienizadas e desenvolvam práticas homogeneizadoras. Tais representações são constituídas de estratégias e táticas na Amazônia Paraense.
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