DANÇA, CORPO E EDUCAÇÃO: TECNOLOGIAS DE PODER E CONFIGURAÇÕES DE ENSINO

Resumen

As tecnologias de poder, expostas por Foucault, são apresentadas como constituintes de uma lógica de ensino e discutidas nesse texto para pensarmos os processos de escolarização da dança. O poder soberano que decide quem vive e quem morre, as tecnologias disciplinares que regulam os corpos, as tecnologias biopolíticas que atuam sobre a população e o cuidado de si, ou tecnologias de si, entendidos como modos de nos subjetivarmos a nós mesmos, são configurações de tecnologias de poder que nos propomos a relacionar com as práticas desenvolvidas na dança em diferentes períodos históricos. Ao final do texto, algumas problematizações são realizadas para pensarmos estratégias de modificação de alguns modos de ensinar/pensar/fazer dança, visto que esses modos acarretam na produção de sujeitos na contemporaneidade. Sobretudo, considerar que o corpo pode ser controlado e moldado é entender também que o corpo é maleável, elástico e plástico. O corpo é estésico. Sente. Vibra. Pulsa.

Biografía del autor/a

Diego Ebling do Nascimento, Universidade Federal do Tocantins

Doutorando em Educação na Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC; professor da Universidade Federal do Tocantins – UFT; integrante do grupo de pesquisa Estudos Poéticos: Educação e Linguagem UNISC/CNPq.

Sandra Regina Simonis Richter, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Doutora em Educação, professora e pesquisadora da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC; Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação da UNISC, líder do grupo de pesquisa Estudos Poéticos: Educação e Linguagem UNISC/CNPq.

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Publicado
2020-06-23