CULTURA CORPORAL NA INFÂNCIA: POR QUE BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL?

Gilson Firmino de  Góes; Telma Adriana Pacifico Martineli; Eliane Maria de  Almeida

Gilson Firmino de Góes Prefeitura Municipal de Paiçandu
Telma Adriana Pacifico Martineli Universidade Estadual de Maringá
Eliane Maria de Almeida Prefeitura Municipal de Paiçandu https://orcid.org/0000-0002-3829-9293

Resumen

Este estudo tem como objetivo analisar a concepção de brincadeira como atividade dominante na infância e importância da cultura corporal nesse período, a partir dos estudos de L. S. Vigotski, A. Leontiev, D. Elkonin e seus continuadores. Os estudos realizados a partir deste referencial teórico nos possibilitam afirmar que as brincadeiras são atividades dominantes das crianças entre 03 e 06 anos e determinam as mudanças mais significativas de seu psiquismo. Por meio dos jogos protagonizados, as crianças sanam suas necessidades de serem iguais aos adultos e de participar do seu mundo, bem como se apropriam da cultura corporal, produzida e transmitida historicamente por gerações. Concluímos, portanto, que os jogos e brincadeiras, como manifestações da cultura corporal podem constituir-se um meio para o enriquecimento da cultura corporal das crianças e favorecer o desenvolvimento de suas funções psíquicas para a atividade dominante posterior, atividade de estudo.

Biografía del autor/a

Gilson Firmino de Góes, Prefeitura Municipal de Paiçandu

Assessor Pedagógico de Educação Física na Secretaria Municipal de Educação de Paiçandu-PR. Diretor do Centro de Educação Infantil Portokalos no período de 2004 a 2015. Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (2007) e em Pedagogia pela Uninter (2017). Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional (2010), Gestão Escolar (2018) e Atendimento Educacional Especializado (2018). Experiência na educação física, com ênfase em educação infantil, séries iniciais do ensino fundamental, edução integral e coordenação pedagógica. Atua principalmente nos seguintes temas: educação física, práxis pedagógica, desenvolvimento motor, o lúdico e supervisão pedagógica.

Telma Adriana Pacifico Martineli, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (1989), mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (2001) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (2013). Atualmente é docente do Programa de Pós-graduação em Educação (PPE-UEM) e do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá. Participante dos Grupos de Pesquisa GEDUC e GEPPECC. Tem experiência na área de Educação e Educação Física, atuando principalmente nos estudos sobre as teorias e concepções pedagógicas e seus intelectuais; estudos sobre as políticas educacionais, suas concepções pedagógicas e curriculares; estudos sobre a Teoria Histórico-Cultural, sua relação com o ensino, aprendizagem e desenvolvimento humano e as propostas político-educacionais nesta perspectiva; estudos sobre os aspectos histórico-culturais e políticos, pedagógicos e técnicos da cultura corporal.

Eliane Maria de Almeida, Prefeitura Municipal de Paiçandu

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (2015). Atualmente é professor (a) de educação física da Prefeitura Municipal de Paiçandu. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: educação física, ginástica, slackline, terceira idade e arte.

Citas

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