PRÁTICAS CURRICULARES DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO DE PESSOAS JOVENS, ADULTAS E IDOSAS
Abstract
Neste artigo apresentamos o resultado de uma pesquisa qualitativa sobre as práticas curriculares realizada em uma escola pública de educação de pessoas jovens, adultos e idosas da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista-Bahia. O currículo é compreendido por meio da contribuição da perspectiva crítica articulada com a teoria da atuação. Analisamos as práticas curriculares utilizando uma perspectiva pluralista. Sessão coletiva de diálogo e entrevistas com professores foram empregados na produção dos dados. Os dados foram categorizados utilizando a análise textual discursiva. As análises apontam que os educadores/as, por meio de suas práticas, cotidianamente, produzem currículos, tendo como referência tanto as prescrições do currículo oficial quanto suas práticas desenvolvidas no cotidiano escolar.
References
AVELAR, M. Entrevista com Stephen J. Ball: uma análise de sua contribuição para a pesquisa em política educacional. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, [S.l.]: Arizona State University, v. 24, n. 24, p. 1-18, 2016.
BALL, Stephen; MAGUIRE, Meg; BRAUN, Annette. Como as escolas fazem políticas: atuação em escolas secundárias. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2016.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
GOODSON, Ivo F. Currículo: teoria e história. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬______. Currículo, narrativa e o futuro social. Tradução: Eurize Caldas Pessanha e Marta BanducciRahe. Revista Brasileira de Educação, v. 12 n. 35. São Paulo, 2007.
GOODSON, I. F. A crise da mudança curricular: algumas advertências sobre iniciativas de reestruturação. In: SILVA, L. H. da (Org.). Século XXI – Qual conhecimento? Qual currículo? Petrópolis: Vozes, 1999. p.109-126.
LOPES, Alice; MACEDO, Elizabeth. O pensamento curricular no Brasil. In: LOPES, A.; MACEDO, E. (Orgs.). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002.
MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2007.
MORAES, Roque. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Revista Ciência e Educação, v. 9, n. 2, p. 191-211, 2003.
MAINARDES, Jefferson. A pesquisa no campo da política educacional: perspectivas teórico-epistemológicas e o lugar do pluralismo. Revista Brasileira de Educação, vol.23, p.1-20, 2018.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Tendências recentes dos estudos e das práticas curriculares. Alfabetização e Cidadania. Revista da Educação de Jovens e Adultos. Práticas Educativas e a construção do currículo, n. 11. São Paulo: RAAAB, abril/2001.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de. A produção cotidiana de alternativas curriculares. São Paulo: UNICAMP, fevereiro/2003. Disponível em: http://www.lite.fe.unicamp.br/papet/2003/ep403/a_producao_cotidiana.htm Acesso em: 20 de out. de 2019.
OLIVEIRA, I. B. de. Reflexões acerca da organização curricular e das práticas pedagógicas na EJA. Educar, Curitiba, n. 29, p. 83-100, 2007.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Currículo e processos de aprendizagemensino: Políticas práticas Educacionais Cotidianas. Currículo sem Fronteiras, v. 13, n. 3, p. 375-391, set./dez. 2013.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de. O currículo como criação cotidiana. São Paulo: DP&A Et Alii, 2012.
SACRISTAN, Jose G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 1999.
SILVA, Tomaz Tadeu da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
SILVA, Tomaz T. da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias de currículo. 5.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
VITÓRIA DA CONQUISTA. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Pedagógica: Repensando a Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos: REAJA. Fundamentos I. Vitória da Conquista: Secretária Municipal de Educação e Cultura, 1999.
VITÓRIA DA CONQUISTA. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Pedagógica para EJA. Vitória da Conquista: Secretaria Municipal de Educação, 2014.
Copyright Notice
The submission of originals to this periodic implies in transference, by the authors, of the printed and digital copyrights/publishing rights. The copyrights for the published papers belong to the author, and the periodical owns the rights on its first publication. The authors will only be able to use the same results in other publications by a clear indication of this periodical as the one of its original publication. Due to our open access policy, it is allowed the free use of papers in the educational, scientific and non-commercial application, since the source is quoted (please, check the Creative Commons License on the footer area of this page).
