FORMAÇÃO: POR QUE PROBLEMATIZAR É PRECISO?

Palavras-chave: Formação. Dimensão Prosaica. Dimensão Poética.

Resumo

O objetivo geral deste estudo é o de compreender como o poético, entrelaçado ao prosaico, pode contribuir para o despertar poético dos discentes e auxiliar nas formações acadêmica e pedagógica do docente. É uma pesquisa realizada com as produções escritas/artesanais dos discentes – as marcas sociais e históricas, dialogando com esse irracionalizável de Morin, e trazendo a dimensão poética para problematizar a formas/método de harmonizar e de enfrentar as vias da formação humana e profissional. Trata-se de um estudo ancorado nos pensamentos de Edgar Morin, de Gilbert Durand e de Gaston Bachelard, entre outros. A dimensão poética pode favorecer o desenvolvimento do sentir aliado ao pensar. Assim, a aventura entre emoção e razão pode ser constelada, construindo pontes e preparando os discentes para a travessia. Este estudo está aberto a novas investigações, a fim de que outros também busquem estrelas para alumiar o cenário educacional – tão carente de ilumin(ação).

Biografia do Autor

Flavia Lopes Lobão, Colégio Universitário Geraldo Reis – COLUNI/UFF

Graduada em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1994), em Letras –  Português e Literaturas Correspondentes – pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC-RIO (2015). Especialista em Educação Infantil: Perspectivas de Trabalho em Creches e Pré-escolas, pela PUC/RJ(1996), em Supervisão e Orientação Educacional, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro(1999). Mestre em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2007). Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação/UFF (2016). Professora EBTT no Colégio Universitário Geraldo Reis – COLUNI/UFF – e cursa o pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação/UFF, no campo Políticas, Educação, Formação e Sociedade. Pesquisadora do grupo de Pesquisa Cultura, Imaginário, Memória, Narrativa e Educação (CIMNE/UFF/CNPq). 

Iduina Mont’Alverne Braun Chaves, Universidade Federal Fluminense -UFF

Iduina Mont'Alverne Braun Chaves – Professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) do Mestrado e Doutorado. Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Doutorado Sanduíche na Universidade de Illinois, U.S.A. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Cultura, Imaginário, Memória, Narrativa e Educação (CIMNE/UFF/CNPq). Pesquisadora Colaboradora do Centre de Recherche en Education de Nantes (CREN), França. Pesquisadora do GRIFARS-UFRN-CNPq. 

Marcio Mori Marques, Centro Universitário Carioca – UniCarioca

Marcio Mori Marques – Graduado em Letras pela Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras – Lorena/SP; Mestre em Educação pela Universidade Estácio de Sá; Doutor em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), no campo de Sociedade, Políticas Públicas e Educação. Pós-doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor de Comunicação e Expressão no Centro Universitário Carioca – UniCarioca –;  mediador a distância da Fundação Centro de Ciências e Educação do Estado do Rio de Janeiro (CECIERJ/CEDERJ/UNIRIO). Pesquisador do grupo de Pesquisa Cultura, Imaginário, Memória, Narrativa e Educação (CIMNE/UFF/CNPq). 

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Publicado
2021-08-10