BIBLIOTECA E VITRAL DO COLÉGIO SANTA CRUZ: UM LUGAR QUE REMEMORA E UM ARTEFATO QUE CONTA HISTÓRIA

Palavras-chave: Biblioteca. História da Educação. Memória. Patrimônio Histórico Educativo. Vitrais.

Resumo

Este artigo objetiva estudar dois espaços do Colégio Santa Cruz dedicados ao intelectual que contribuiu na elaboração do projeto pedagógico da referida escola, onde é considerado a alma da instituição: Paul-Eugène Charbonneau. Isto posto, e considerando que as instituições escolares abrigam memórias de um passado ainda presente, este artigo destaca que estes dois espaços mantêm a memória do padre intelectual ao mesmo tempo que retratam todo o processo histórico educativo da escola, incluindo seus ideais e princípios. Assim, a ideia de comunicação com o passado se torna relevante no sentido de que a escola não se autodestrói, ela se reconstrói, mediante a observação da atuação de determinados sujeitos que, mesmo pertencentes a um passado remoto, têm uma ligação particular com a instituição e revelam símbolos que são preponderantes no processo de continuidade do espaço escolar, sobretudo no que diz respeito a ter respaldo para se modernizar.

Biografia do Autor

Bárbara da Silva Santos, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Licenciada em Pedagogia, Mestre em Educação, Doutoranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). 

Evelyn de Almeida Orlando, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

Doutora e Mestre em Educação, Licenciada em Pedagogia, Professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). 

Referências

CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador – conversações com Jean Lebrun. São Paulo: Editora UNESP, 1998.

DARNTON, Robert. A questão dos livros. Tradução por Daniel Pellizzari. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.

FELGUEIRAS, Margarida Louro. Materialidade da cultura escolar. A importância da museologia na conservação/comunicação da herança educativa. Revista Pro-Posições, v. 16, n. I (46), 2005, p. 87-102

MICHELOTTI, Denise. Arte em vitrais: a salvaguarda, a extroversão e a sociomuseologia. 2011. 118f. Dissertação (Mestrado em Museologia) – Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, 2012.

MOGARRO, Maria João. Património Educativo e modelos de Cultura Escolar na História da Educação em Portugal. Revista Cuestiones Pedagógicas, n. 22, 2013, p. 67-102.

NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, São Paulo, vol. 10, p. 7-28, dez., 1993.

NUNES, Ricardo Ferreira. Vitreorum Ministerium: o didatismo dos vitrais medievais, história e linguagem visual – os vitrais da Yorkminster. 2012. 162f. Tese (Doutorado em Linguística Geral) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

PANOFSKY, Erwin. Iconografia e iconologia. In: PANOFSKY, Erwin. O significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 2001, p. 47-87.

POSSAMAI, Zita Rosane. Patrimônio e História da Educação - aproximações e possibilidades de pesquisa. Revista de História da Educação, v. 16, n. 36, 2012, p. 110-120.

SILVA, Alexandra Lima da Silva; ORLANDO, Evelyn de Almeida. Memória e patrimônio na história da educação: possibilidades e desafios. Cadernos de História da Educação, v. 18, n. 2, 2019, 425-444.

TRINCHÃO, Gláucia Maria Costa; OLIVEIRA, Lysie dos Reis. A história contada a
partir do desenho. In: Congresso Internacional de Engenharia Gráfica nas Artes e
no Desenho, 2.; Simpósio Nacional de Geometria Descritiva e Desenho Técnico,
13., 1998, Feira de Santana. Anais... Feira de Santana: Graphica 98, p. 156-154.
Publicado
2021-04-14