PRÁTICAS ALIMENTARES DE UMA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA NO CONTEXTO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Palavras-chave: Moradores de Rua. Práticas Alimentares. Desenvolvimento Humano.

Resumo

Este estudo propõe avaliar as práticas alimentares de uma População em Situação de Rua de um município do interior paulista. A partir de uma abordagem quantiqualitativa, a coleta de dados foi realizada por acessibilidade em espaços públicos habitados pela População em Situação de Rua. Realizou-se preenchimento de formulário com questões sociodemográficas e entrevista semiestruturada sobre práticas alimentares. Participaram da pesquisa 16 indivíduos do sexo masculino de 37 a 51 anos. Observou-se que oito indivíduos possuíam ensino fundamental, nove eram solteiros e nenhum possuía renda ou benefício assistencial. Todos se alimentavam diariamente, porém 12 relataram já ter passado fome e 14 já se alimentaram de alimentos encontrados no lixo. Notou-se que 13 indivíduos realizaram três refeições no dia anterior à entrevista e sete consumiram uma porção de fruta, legume ou verdura. Embora tenham acesso diário a mais de uma refeição por dia, tal fato não é garantia de segurança alimentar e nutricional para os entrevistados em questão.

Biografia do Autor

Alexandra Magna Rodrigues, Universidade de Taubaté (UNITAU)

Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Professora do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano: Formação, Políticas e Práticas Sociais da Universidade de Taubaté (UNITAU). 

Évelin Carvalho dos Santos, Universidade de Taubaté (UNITAU).

Pós-graduanda em Nutrição Clínica em Cardiopneumologia no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Universidade de São Pulo (InCor - HCFMUSP). Graduada em Nutrição pela Universidade de Taubaté (UNITAU). 

 

Maria do Carmo Benedita Duarte, Universidade de Taubaté (UNITAU)

Mestra pelo Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano: formação, políticas e práticas sociais da Universidade de Taubaté (UNITAU). Graduação em Administração pela Universidade Paulista (UNIP). 

Elisa Maria Andrade Brisola, Universidade de Taubaté (UNITAU)

Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Professora do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano: Formação, Políticas e Práticas Sociais da Universidade de Taubaté (UNITAU). 

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Publicado
2022-04-08