ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DA DOENÇA DE CHAGAS AGUDA NO NORTE DO TOCANTINS

Vannusso Ferreira de Almeida Menezes; Katyane de Sousa Almeida; José Carlos  Ribeiro Junior; Marco Augusto Giannoccaro da Silva; Alessandro José  Ferreira dos Santos

Vannusso Ferreira de Almeida Menezes Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) https://orcid.org/0000-0002-3873-7046
Katyane de Sousa Almeida Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) https://orcid.org/0000-0003-4914-3961
José Carlos Ribeiro Junior Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) https://orcid.org/0000-0002-3272-4375
Marco Augusto Giannoccaro da Silva Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) https://orcid.org/0000-0003-4879-2476
Alessandro José Ferreira dos Santos Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Adapec/TO) https://orcid.org/0000-0002-4714-9422

Palavras-chave: Trypanosomíase Americana. Trypanosoma cruzi. Benznidazol.

Resumo

A Doença de Chagas Aguda (DCA) representa um problema de saúde pública na América Latina, destacadamente na região amazônica. O objetivo deste estudo é conhecer os aspectos clínicos e epidemiológicos da DCA no Tocantins. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, documental com abordagem quali-quantitativa dos casos confirmados da doença no Tocantins nos anos de 2011 a 2019. No período foram registrados 49 casos, dos quais 45 eram autóctones e 4 importados, com uma incidência de 0,3 casos por 100mil habitantes, com predomínio de casos em mulheres (p<0,05) entre 20 e 59 anos, cor/raça parda, residentes em zona urbana, relacionados principalmente à transmissão oral (84,4%), decorrentes sobretudo de surtos. Constatou-se demora no diagnóstico e início do tratamento, manifestações clínicas diversas, predominando a ocorrência de febre (100%), derrame pericárdico (58,3%) e dor abdominal (58,3%). O diagnóstico foi confirmado majoritariamente por exames parasitológicos. Os achados apontam para incidência considerável da DCA no Tocantins.

Biografia do Autor

Vannusso Ferreira de Almeida Menezes, Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)

Mestrado em Sanidade Animal e Saúde Pública pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Graduado em Enfermagem (ITPAC). Enfermeiro na Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Araguaína, Tocantins, Brasil.

Katyane de Sousa Almeida, Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)

Doutorado e mestrado em Medicina Veterinária (UNESP), graduação em Medicina Veterinária (UFERSA). Professora da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Araguaína, Tocantins, Brasil.

José Carlos Ribeiro Junior , Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)

Doutorado e mestrado em Ciência Animal (UEL), graduação em Medicina Veterinária (UEL). Professor da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Araguaína, Tocantins, Brasil.

Marco Augusto Giannoccaro da Silva, Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)

Doutorado e mestrado em Ciências Veterinárias (UNESP), graduação em Medicina Veterinária (UNIMAR). Professor da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Araguaína, Tocantins, Brasil.

Alessandro José Ferreira dos Santos , Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Adapec/TO)

Mestrado em Sanidade Animal e Saúde Pública, graduação em Medicina Veterinária (UnB). Atualmente desenvolve atividade profissional na Adapec, Araguaína, Tocantins, Brasil.

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