A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE BEBÊS: REFLEXÕES ACERCA DE ATIVIDADES ANTIRRACISTAS REALIZADAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL EM CAMPINAS (SP)
Resumo
A partir do Programa Memória e Identidade: Promoção da Igualdade na Diversidade (Mipid) existente em Campinas (SP), este texto expõe um trabalho realizado no Cemei Margarida Maria Alves, na Educação Infantil, da cidade de Campinas (SP). Pautado em pesquisa documental e bibliográfica de cunho qualitativo, esta reflexão foi realizada pelo aporte teórico de Axel Honneth, por meio do conceito de reconhecimento; de D. W. Winnicott, com o conceito de objeto transicional; de Stuart Hall, com a discussão da construção da identidade; cujo escopo foi de mostrar que nessa unidade educacional foi proposta e desenvolvida uma atuação pedagógica no sentido de delimitar a construção da identidade de bebês com base na Lei nº 10.639 de 2003.
Referências
BRASIL. Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9 jan. 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 18 mai. 2015
BRASIL. Lei n.º 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 mar. 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 13 nov. 2014.
DALBOSCO, Cláudio Almir. Formas de reconhecimento e força, intersubjetividade de grupo. Educação e Sociedade, Campinas, v.36, nº 131, 17 folhas, 325-341, abr-jun., 2015.
FEITOSA, Caroline Felipe Jango. Aqui tem Racismo: estudo das representações sociais e das identidades de crianças negras na escola. 2012. (243f). Dissertação de mestrado em Educação – Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2012.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 1992.
_________. O eu no nós: reconhecimento como força motriz. Sociologias, Porto Alegre, RS, ano 15, nº 33, (25f,), mai./ ago. 2013.
MELLO, Mário Viera de. Desenvolvimento e cultura: o problema do estetismo no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1963.
SANTIAGO, Flávio. “O meu cabelo é assim ... igualzinho o da bruxa, todo armado”. Hierarquização de crianças pequenininhas negras da educação infantil. 2014. (147 Folhas). Dissertação de mestrado em Educação – Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2014.
SILVA, Isabel da. Políticas públicas em educação para negros: implementação da lei 10.639/2003. 2009. (162 folhas). Dissertação de mestrado em Educação – Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, PR, 2009.
SILVA, Rafael Ferreira. Educando pela diferença para a igualdade: professores, identidade profissional e formação contínua. 2010. (316f). Dissertação de Mestrado em Educação – Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2010.
WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro, RJ: Imago Editora LTDA, 1975.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).