ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA: CULTURA DA INOVAÇÃO COM FOCO NO HUMANO COLABORADOR DA JUSTIÇA FEDERAL BRASILEIRA EM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Résumé

O presente relato de experiência traz à reflexão a cultura da inovação na Justiça Federal brasileira com foco no humano colaborador. O Poder Judiciário possui, como regra, uma cultura institucional conservadora, que é um possível obstáculo para a geração de inovação. Uma mudança da cultura organizacional judiciária é desafio constante, especialmente quando se propõem espaços de horizontalidade entre os servidores. Diante do problema, chegou-se à seguinte questão de pesquisa: “Como fazer para transformar o espírito burocrático presente nos órgãos e unidades judiciárias brasileiras, com a finalidade de implantar uma cultura da inovação com foco no humano colaborador?”. Para responder à questão, utilizou-se o método exploratório e qualitativo, com literatura de apoio e colação de vivências. O objetivo principal foi discutir estratégias capazes de romper barreiras burocráticas para fomentar a inovação racional, objetiva e “endoinstitucional”. Colabora-se com a administração da justiça, na medida em que, neste relato, procura-se trazer reflexões sobre o papel de servidores e colaboradores como vetores da mudança da cultura organizacional inovativa. Um dos achados foi a necessária mudança de paradigmas cultural, gerando sensação de pertencimento e protagonismo de inovação. Como principal limitador da pesquisa, tem-se o fator tempo, posto que, dentre os Tribunais Regionais Federais, foi possível a pesquisa em apenas dois.  Como contribuição, busca-se subsidiar estudos futuros que acolham o humano colaborador como foco central de inovação, a provocar mudança de padrão mental e comportamental entre os usuários internos do sistema de justiça brasileiro.

Bibliographies de l'auteur

Aline Medeiros Vasconcelos, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Mestre em Direito pela Faculdade de Direito de Vitória-ES. Pós-Graduada "lato sensu" em Direito Público e Processual Público pela Faculdade Cândido Mendes de Vitória-ES. Pós-Graduada em Gestão Pública e Compliance pela UFMT-MT. Pesquisadora NUPEDIA-UFMT, Projeto de Pesquisa Administração Pública, Administração da Justiça e o Futuro do Direito”. Graduada em Direito. Instrutoria Interna no Programa de Desenvolvimento Gerencial da Justiça Federal do Espírito Santo e do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins. Analista Judiciária da Justiça Federal no Estado do Espírito Santo.

Vivian Maria Ferreira de Brito, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Pós-Graduada "lato sensu" em Direito do Trabalho e Ciências Sociais, Pós-Graduada em Gestão Pública e Compliance pela UFMT-MT, Constelação Familiar Sistêmica. Pesquisadora NUPEDIA-UFMT, Projeto de Pesquisa “Administração Pública, Administração da Justiça e o Futuro do Direito”. Professora. Graduada em Direito.  Analista Judiciária da Justiça Federal da Bahia.

Sandra Negri, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Pós-doutoranda em Administração Pública na UTFPR. Doutorado em Administração aplicado à Administração Pública do Poder Judiciário brasileiro, UNINOVE. Mestre em Direito pela PUC/PR. Presidente do IBRAJUS. Coordenadora do Núcleo de Pesquisa do Direito Araguaia (NUPEDIA-UFMT). Coordenadora do Projeto de Pesquisa "Administração Pública, Administração da Justiça e o Futuro do Direito”. Pesquisadora CNPq. Professora de graduação e Pós-Graduação na Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário do Araguaia (UFMT/CUA). Coordenadora de Pós-Graduação Lato Sensu.

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Publiée
2024-07-22