TRANSEXUALIDADE. TRAVESTILIDADE. DESCOLONIALIDADE. GÊNERO E A DESCOLONIZAÇÃO DO PENSAR SOBRE CORPOS E SEXUALIDADES
Résumé
As emergências na atualidade acerca da Educação, dos corpos, de gêneros e sexualidades, igualmente nas várias situações sociais em que esses estão acercados por colonialidades, são várias e enormes. A Educação, a meu exemplo, no campo das Artes, tem enfrentado questionamentos dos corpos, gêneros e sexualidades das diferenças tendo em vista a resistência da presença desses enquanto divergentes de padrões estabelecidos desde os processos de colonização (séc. XVI) das Américas. Não diferentemente, a produção de arte, cultura e conhecimentos desses corpos diferentes precisa ainda mais comprovar suas “(re)existências” em tempos atuais porque são impedidos de existirem, mais ainda de re-existirem como orienta o pensamento descolonial que ancora esta discussão de caráter crítico-teórico-epistêmico por compreender que pensar na descolonialidade não é um mero exercício teórico-crítico de resistir, mas de aprender a desaprender para aprender a reaprender para fazer de outro modo.
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