A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA PSICANÁLISE SOBRE A ANTROPOLOGIA CULTURAL E UMA ANÁLISE DE CASO DO MOVIMENTO DAS QUEBRADEIRAS DE COCO BABAÇU

Virginia Maria Lima Barbosa; Vitor Hugo  Abranche de Oliveira; Eloy  San Carlo Maximo Sampaio

Virginia Maria Lima Barbosa Instituto Federal do Tocantins (IFTO) https://orcid.org/0000-0003-3299-8402
Vitor Hugo Abranche de Oliveira Universidade Federal do Tocantins (UFT) https://orcid.org/0000-0003-1460-8992
Eloy San Carlo Maximo Sampaio Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Résumé

O estudo aborda a importância da psicanálise sobre a cultura na sua acepção antropológica, trazendo um estudo de caso do Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu, comunidade tradicional que vêm lutando pela proteção jurídica de suas tradições. O objetivo é demonstrar a relação da psicanálise com os conflitos sociais e culturais, para alcançar o resultado é explorado o conceito de cultura dentro do contexto antropológico e sua relação com os conhecimentos tradicionais, explorando as ideias freudianas sobre a instituição cultural, o indivíduo e suas relações em grupos. Ao final apresenta o estudo de caso do Movimento das Quebradeiras de Coco babaçu, demonstrando que a teoria da psicanálise tem relação com os conflitos culturais vivenciados na atualidade. Concluindo que uma civilização organizada só existe quando impõem limites aos instintos hostis (pulsões) e naturais do homem, por isso criam instituições e ordens com incumbência de defender a coletividade contra o próprio indivíduo.

Bibliographies de l'auteur

Virginia Maria Lima Barbosa, Instituto Federal do Tocantins (IFTO)

Graduada em Direito (pela Unifev), Especialista em Administração (pela UNIRP) e Mestranda em História das Populações Amazônicas (pela UFT). Atualmente é professora Substituta no Instituto Federal do Tocantins - IFTO.

Vitor Hugo Abranche de Oliveira, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Doutor em história pela Universidade Federal de Goiás, com período de estudos na l’Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales e bolsista da Capes. É professor do curso de História da Universidade Federal do Tocantins e do Programa de Pós-graduação em História das Populações Amazônicas (UFT).

Eloy San Carlo Maximo Sampaio, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Doutor pelo Programa de Pós graduação em Psicologia Clínica, na Universidade de São Paulo-USP, com co-tutela/doutorado sanduíche na Université Paris VII- Denis Diderot ( bolsa CAPES-PDSE) (2017) . Mestrado em Psicologia, pelo Programa de Pós graduação em Psicologia Clínica,na Universidade de São Paulo- USP (2013). Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Goiás (2010). Atualmente é professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT)

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