A PARTICIPAÇÃO ESTRUTURALMENTE RESIDUAL DO ESTADO CAPITALISTA BRASILEIRO NA REPRODUÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO
Résumé
O artigo busca explorar algumas contradições sobre a participação estruturalmente residual do Estado capitalista brasileiro nos custos da reprodução e manutenção da força de trabalho. Tal participação parece ser ainda mais residual no contexto da pandemia de Covid-19. Partindo de uma perspectiva crítica, utilizou-se como recurso metodológico a pesquisa bibliográfica para mediar a construção analítica aqui apresentada. O texto dá destaque a participação estatal na reprodução da força de trabalho, sublinhando a constituição do Estado brasileiro, de tipo dependente, situando-o no contexto do avanço do neoliberalismo. Ademais, buscou-se fazer breves inferências sobre o agravamento das condições de vida no contexto da pandemia. Como resultado, argumenta-se que o tipo de desenvolvimento do capital e a constituição estrutural do Estado brasileiro mantem e aprofundam de forma gradual e constante a responsabilização dos trabalhadores/as pelos custos da reprodução e da manutenção força de trabalho passada, presente e futura.
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Acesso em 10 mar. 2021.
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