O “JENIPAPO”: MANCHA MONGÓLICA, SABEDORIA POPULAR NORDESTINA E IDENTIDADE RACIAL NA MESTIÇAGEM
Résumé
O presente artigo pretende entender, de que maneira, o preconceito racial em locais do nordeste é naturalizado baseado em um simples reconhecimento da herança consanguínea negra e/ou indígena em um indivíduo, percebida a partir de um sinal de nascença, conhecido popularmente como Jenipapo e cientificamente como Mancha Mongólica. Neste trabalho, busca-se perceber como o pensamento social do século XIX demarca os princípios desse preconceito no Brasil. É importante destacar que o trabalho não pretende discutir o racismo em si, mas a mestiçagem e uma de suas consequências. Este tema será desenvolvido a partir do uso da cartografia social no Nordeste e da pesquisa qualitativa como instrumento de investigação, privilegiando a leitura e análise das fontes secundárias e primárias.
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