ESTADO DE CONHECIMENTO: A METODOLOGIA NA PRÁTICA
Résumé
A produção científica tem se expandido no Brasil, neste século, sendo reflexo, entre outras razões, do crescimento da Pós-Graduação. Para qualificar as teses ou dissertações, é imprescindível que a produção científica já produzida fundamente os trabalhos em construção. Este artigo tem como objetivo discutir a construção e a avaliação de uma perspectiva metodológica de estado de conhecimento sobre teses e dissertações, produzidas no país. A metodologia é de caráter qualitativo e tem como cenário a disciplina de Estado de Conhecimento, de um Programa de Pós-Graduação de excelência, na área de Educação. Os resultados apontam para uma aprovação do uso de princípios de estado de conhecimento como metodologia de análise da produção científica, bem como para a necessidade de aprofundamento de estudos e análises em outras fontes e com abrangências diferentes, na perspectiva de espaço e de tempo.
Références
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumos. Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: http://www.abnt.org.br/noticias/3870-normas-do-comite-brasileiro-de-informacao-e-documentacao-em-consulta-nacional. Acesso em: 13 out. 2017.
ADAMS, J. Research: international aspects scientific cooperation. Nature, May 30, V. 497, n. 7451, 2013.
BRANDAU, R. et all. Importância do uso correto dos descritores nos artigos científicos Revista brasileira de cirurgia cardiovascular, 2005; v. 20, n. 1: VII-IX
CAPES. Coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior. Disponível em: https://dadosabertos.capes.gov.br/dataset/2017-a-2020-cursos-da-pos-graduacao-stricto-sensu-no-brasil. Acesso em: 29 dez. 2020.
MILLS, C. W. Sobre o artesanato intelectual e outros ensaios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
MORAES, R. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & educação, v. 9, n. 2, p. 191-211, 2003.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. Análise textual discursiva. Ijuí: Unijuí, 2007.
MOROSINI, M. Qualidade e pesquisa em educação superior: algumas tendências. In: BULIN, E. M. M. P.; BERBEL, N. A. N. (orgs.). Pesquisa em educação: inquietações e desafios. Londrina: UEL, 2014.
MOROSINI, M.; FERNANDES, C. Estado do conhecimento: conceitos, finalidades e interlocuções. Educação por escrito, Porto Alegre, v. 5, n. 2, p. 154-164, jul./dez. 2014.
MOROSINI, M. FERNANDES, C. Estado de conhecimento e questões do campo científico. Revista da Educação. Santa Maria, v. 40, n. 1, p. 101-116, jan./abr. 2015.
OREAL/UNESCO. Antecedentes y critérios para la elaboracion de politicas docentes en America Latina y Caribe: estrategia regional sobre docentes. Paris: OREAL/UNESCO, Santiago, 2013.
QUIVY, R.; CAMPENHOUDT, L. V. Manual de investigação em ciências sociais. 4. ed. Lisboa: Gradiva, 2005. (Coleção Trajectos).
SILVA, A. C. da. Metodologia do trabalho acadêmico. Indaial: ASSELVI, 2005.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).