FRIDA KAHLO: UMA TRAJETÓRIA DE MARCAS, DORES E CORES

Résumé

A partir da análise da trajetória e das obras da pintora feminista Frida Kahlo, este trabalho propõe uma reflexão acerca da intersecção entre sua arte, sua deficiência e suas experiências traumáticas, desde o acidente e até o relacionamento abusivo ao qual foi submetida ao lado de Diego Rivera. Estudar a arte como processo de reconstrução, resistência, reabilitação, através da apreciação de telas selecionadas e da busca de Frida por ela mesma, recuperando o sentido de sua existência num intenso e fecundo processo de criação artística é essencial para entender quem foi essa mulher e seu papel no mundo. Frida viveu num mundo criado por homens, para homens, mostrando, apesar disso, por meio de suas obras pungentes o melhor de sua feminilidade e da cultura na qual estava inserida, tornando-se um ícone na América Latina. Em nenhum momento Frida separou a arte de sua vida, retratou sua própria agonia, que foi a matéria prima de todos os seus quadros, construindo assim a imagem da mulher socialmente engajada, revolucionária, apesar de tudo, livre e muito à frente de seu tempo.

Bibliographies de l'auteur

Jamilly Nicácio Nicolete, Universidade Estadual Paulista – Unesp

Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista – Unesp (Câmpus de Presidente Prudente). Coordenadora do Curso de Pedagogia da Fundação Educacional de Penápolis – FUNEPE.

Minerva Araceli Cortés Acevedo, Universidad de Guadalajara, México

Asistente de Investigación en el Sistema Nacional de Investigadores. Universidad de Guadalajara, México. Subsecretaria de Investigación de la Asociación Mexicana De Ciências Políticas.

Carolina de Freitas Craveiro, Centro Universitário Toledo de Ensino/ Araçatuba

Graduada em Direito e História e Pós-Graduada em História, Cultura e Sociedade pelo Centro Universitário Toledo de Ensino/ Araçatuba.

Références

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Publiée
2020-03-31