A MORADIA ESTUDANTIL UNIVERSITÁRIA: PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FORMAL E INFORMAL

Résumé

Diante da expansão do ensino superior, resultante da implantação de políticas públicas de ampliação do acesso, as discussões sobre a democratização e permanência ganharam destaque, bem como o papel do Estado no desenvolvimento de políticas de assistência estudantil. Considerando as diferentes esferas de socialização nas quais os jovens se inserem, o presente artigo tem por objetivo analisar as práticas de educação formal e informal vivenciadas por estudantes universitários no âmbito das moradias estudantis da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A pesquisa, de caráter qualitativo, se caracteriza como um estudo de caso. Os dados foram coletados por meio de entrevista, baseada no modelo teórico metodológico da “sociologia à escala individual” desenvolvido por Lahire (2004). O estudo das biografias destaca o efeito pedagógico e socializador em que os estudantes estão inseridos e as relações estabelecidas nas moradias estudantis como mobilizadoras, em maior ou menor grau, de aprendizagens que os integram ao ensino superior (COULON, 2008).

Bibliographies de l'auteur

Letícia Pereira de Sousa, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em Educação pela UFMG, pedagoga da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). 

Maria do Carmo de Lacerda Peixoto, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em Educação, professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

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Publiée
2020-04-24