IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CONTRATAÇÕES ANUAL NO BRASIL: ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE TIANGUÁ – CEARÁ
Resumen
A Lei Federal brasileira nº 14.133, de 1º de abril de 2021, conhecida como a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, instrumentalizou a implementação da governança das contratações e de planejamento para a União, Estados e Municípios. Nessa perspectiva, o presente estudo tem o objetivo de demonstrar e analisar o processo de implementação do Plano de Contratações Anual no Município de Tianguá, estado do Ceará, como ferramenta que servirá como o princípio do planejamento exigido pela legislação. A partir do método dedutivo e da técnica empírica, em um processo de observação prática das etapas utilizadas por assessoria e a gestão do município para implementar um plano de contratações anual, foi possível apresentar os procedimentos necessários para sua elaboração e aplicação na realidade. Este trabalho possui relevância por reunir diretrizes e orientações para outros municípios de pequeno ou médio porte implementarem o instrumento constatado em uma aplicação prática, podendo servir também como referencial teórico para outros estudos sobre Administração Pública e a nova lei de licitações.
Citas
BRASIL. Decreto nº 10947, de 25 de janeiro de 2022. Regulamenta o Inciso VII do caput do Art. 12 da Lei Nº 14.133, de 1º de abril de 2021, para dispor sobre o Plano de Contratações Anual e Instituir o Sistema de Planejamento e Gerenciamento de Contratações no Âmbito da Administração Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional. Brasília, 24 jan. 2022.
BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Panorama Municipal de Tianguá/CE. 2023. Disponível em:
BRASIL. Lei nº 14133, de 01 de abril de 2021. Lei de Licitação e Contratos Administrativos. Brasília, 1 abr. 2021.
BRASIL. Portaria nº 8678, de 19 de julho de 2021. Dispõe Sobre A Governança das Contratações Públicas no Âmbito da Administração Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional.
BRASIL. Secretaria de Controle Externo da Administração do Estado - Secex Administração. Tribunal de Contas da União (org.). Referencial básico de Governança Organizacional: para organizações públicas e outros entes federativos ao TCU. 3. ed. Brasília: Tribunal de Contas da União, 2020. 242 p.
DA SILVA, Edilaine; IEMBO, Flávia Aparecida; TURRISI, Diego Augusto. Nova Lei de Licitações e Contratos: benefícios advindos com a atualização normativa. Revista Interciência, Catanduva, v. 1, n. 10, p. 70-79, dez. 2022.
DE OLIVEIRA, Simone Zanotello; NETO, Eloi de Castro. O Planejamento das Contratações Públicas na Fase Preparatória da Licitação. Cadernos da Escola Paulista de Contas Públicas do TCESP, v. 1, n. 9, p. 39-62, jul. 2022.
DOS SANTOS, Anderson Ferreira. Administração pública brasileira: O modelo gerencial e as ferramentas de melhoria na gestão pública. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 4, n. 8, p. 69-85, 2018.
FENILI, Renato. Governança em aquisições públicas: teoria e prática à luz da realidade sociológica. Niterói/RJ: Impetus, 2018.
FRANKLIN, Danielle Silva Oliveira. A importância do planejamento de compras na Lei 14.133/2021 para a eficiência da execução orçamentária. Revista do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 40, n. 2, p. 12-35, dez. 2022.
GARCIA, Suellen Martins dos Santos; KONTZ, Leonardo Betemps. Gestão por competências no setor público municipal de Caçador-SC. Observatorio de La Economía Latinoamericana, p. 1-13, dez. 2019.
GOMES, Michael Hellison Jantorpe; XAVIER, Andréa Esper; MORONG, Fábio Ferreira. Os desafios da fase preparatória dos processos licitatórios à luz da Lei Federal nº 14.133/2021. Colloquim Socialis, Presidente Prudente, v. 6, n. 1, p. 50-63, dez. 2022.
LIMA, Luciana Leite; LUI, Lizandro; DIAS, Gianna Vargas Reis Salgado; PAPI, Luciana Pazini; DEMARCO, Diogo Joel. Planejamento governamental nos municípios brasileiros: em direção a uma agenda de pesquisa. Cadernos Ebape.Br, v. 18, n. 2, p. 323-335, jun. 2020. FapUNIFESP (SciELO). Disponível em:
MATOS, Paula Cristina Gomes de; AMARAL, Ana Clara Fonseca do; RODRIGUES, Cleyde Cristina; CAMPOS, André Ernesto. Terceirização de serviços no setor público: uma análise de município na região do alto paranaíba em Minas Gerais. Humanidade & Tecnologia (FINOM), Paracatu, v. 29, n. 1, p. 131-145, abr. 2021.
MORAIS, Daniele Aparecida Ferreira de; ZAMPIER, Marcia Aparecida; STEFANO, Silvio Roberto. Planejamento estratégico: um estudo de caso da prefeitura municipal de Goioxim. Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento, Curitiba, v. 8, n. 3, p. 333-356, 3 dez. 2019. Universidade Tecnologica Federal do Parana (UTFPR). Disponível em:
MOTA, Rafael Soares. Artigo: O problema do baixo engajamento das áreas requisitantes com o plano anual de contratações tem solução? Blog Inove. 27 maio 2022.
PORTA, Rogério Haucke; PEREIRA, José Raimundo Peixoto; ARAÚJO, Daniel Guimarães de. Desafios e perspectivas para a centralização das contratações públicas no governo do Estado de São Paulo. Revista do Serviço Público, Brasilia, v. 1, n. 1, p. 49-76, maio 2022.
SÁ, Emerson Victor Hugo Costa de; DONADON, Natasha Yasmine Castelo Branco; BRAGA, Mauro Augusto Ponce de Leão. Licitações, contratos e o impulso à contratação de aprendizes: um estudo sobre o impacto transformador da lei de licitações e contratos no quadro da aprendizagem profissional no estado do Amazonas, Brasil. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 11, n. 3, p. 80-96, 1 mar. 2022. Centro de Ensino Unificado de Brasilia. Disponível em:
TIANGUÁ (Município). Decreto nº 12, de 28 de janeiro de 2022. Plano de Contratações Anual de Obras, Serviços de Engenharia, Tecnologia de Informação, Bens e Serviços Comuns.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).