A REVOLUÇÃO AMERICANA E OS DEBATES EM TORNO DO CONCEITO DE REVOLUÇÃO

  • Lucas Pereira Novaes Lopes Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Resumen

O artigo busca investigar a diferença que existe entre os conceitos de revolução a partir dos acontecimentos das duas revoluções que foram responsáveis pelo surgimento do conceito moderno e do uso político do termo, a saber, as revoluções Francesa e Americana. Para isso, trata-se da história do termo (seu uso fora do espectro político), das definições de revolução de Hannah Arendt e das implicações dos processos revolucionários na América e na França sobre a formação das instituições democráticas modernas nesses países. Se a Revolução Americana, por exemplo, voltou-se para o estabelecimento de instituições duradouras a partir da experiência de homens práticos envolvidos com assuntos políticos, a Revolução Francesa foi o reflexo da tentativa de colocar em prática ideais abstratos previamente concebidos pela classe intelectual francesa e pelos filósofos iluministas.

Biografía del autor/a

Lucas Pereira Novaes Lopes, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Graduado em Letras Modernas (Inglês) pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Mestre em Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia  (UESB).

Citas

ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2011a.

ARENDT, H. Sobre a Revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 2011b.

BAILYN, B. The ideological origins of the American Revolution. Cambridge: Harvard University Press, 1982. 16th printing.

BOBBIO, N; MATTEUCCI, N; PASQUINO, G. Dicionário de política I. trad. Carmen C. Varriale et al. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. 1ª ed. Vol. 1. 674 p. (total: 1.330 p.) Vários Colaboradores. Obra em 2v.

BRINTON, C. The Anatomy of Revolution. New York: Vintage Books, 1965.

BURKE, E. Select Works of Edmund Burke. A New Imprint of the Payne Edition. Foreword and Biographical Note by Francis Canavan. Indianapolis: Liberty Fund, 1999. Vol 2. Disponível em: . Acesso em: 24 de jan de 2015.

CARLYLE, T. The French Revolution. p. 200. In: Centenary Edition of the Works of Thomas Carlyle in Thirty Volumes. 1837. Acesso em: 16 out 2020. Disponível em: .

DUNN, S. Sister revolutions: French lightning, American light. New York: Faber and Faber, 1999.

GARRARD, G. Rousseau's Counter-Enlightenment: A Republican Critique of the Philosophes. New York: SUNY Press, 2003.

HIMMELFARB, G. The roads to modernity: the British. French and American Enlightenments. New York: Vintage Books, 2005.

KIRK, R. Rights and duties: reflections on our conservative constitution. Dallas: Spence Pub. Company, 1997.

KIRK, R. The conservative mind: from Burke to Eliot. Washington D. C.: Regnery Publishing, Inc, 2001. 7th ver. ed.

KIRK, R. The roots of American order. 3rd ed.Washington D. C.: Regnery Gateway, 1992. 3rd. ed.

JOHNSON, A. Louis XVI and the French revolution. McFarland, 2013. p. 71. Acesso em: 16 out 2020. Disponível em: < https://books.google.com.br/books?id=ngOeqBO7n88C&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false>.

PRALL, S. E. The bloodless revolution: England, 1688. University of Wisconsin Press, 1985.

ROUSSEAU, J-J. Do contrato social. In: Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

TOCQUEVILLE, A. de. Democracy in America: Historical-Critical Edition of De la démocratie en Amérique. Ed. Eduardo Nolla, translated from the French by James T. Schleifer. A Bilingual French-English edition. Indianapolis: Liberty Fund, 2010. 4 vols.

WOOD, G. S. The Radicalism of the American Revolution. New York, A. A. Knopf, 1992.
Publicado
2023-12-12