“FOI UM DIA DIFERENTE, UMA EXPERIÊNCIA DIFERENTE [...]”: BRINCAR DE BRINCAR NA ILHA UPAON AÇU
Resumen
As experiências e as possibilidades com o brincar garantem o direito à infância e suas brincadeiras, pois para a criança, o que importa é brincar de brincar. Desse modo, esta pesquisa objetiva-se analisar, a partir do brincar, elementos que podem contribuir para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças pequenas da zona rural de uma instituição pública municipal de ensino de São Luís-MA, também conhecida como Ilha Upaon Açu. Por conseguinte, participaram da pesquisa 2 (duas) educadoras da Pré-escola com suas respectivas turmas, 1 (uma) coordenadora pedagógica e 1 (uma) gestora geral. No entanto, realizou-se uma pesquisa exploratória, de campo, com revisão de literatura e abordagem qualitativa, sendo também, utilizado a observação participante, os registros fotográficos e as rodas de conversas. Portanto, a análise dos dados revelou possibilidades do brincar, com os elementos da natureza que fazem parte do meio rural em que as crianças vivem.
Citas
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/CNE, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 27 ago. 2021.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
BRONFENBRENNER, Urie. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. 2ª reimpressão. Porto Alegre: Artes Médicas, [1998] 2002.
BOMTEMPO, Edda. Brincar, fantasiar, criar e aprender. In. OLIVEIRA, Vera Barros de (Org.) O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. 8.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
CORDEIRO Filho. José de Ribamar. Brinquedos e Brincadeiras de criança. São Luís, 2007. p.54.
DIÁRIO DE CAMPO DA PESQUISADORA. Trabalho Docente [Entrevista concedida a] Ione da Silva Guterres, São Luís, 2019, p.3.
FRIEDMANN, Adriana. O brincar na educação infantil: observação, adequação e inclusão. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2012.
FOCHI, Paulo. Afinal, o que os bebês fazem no berçário? Comunicação autonomia e saber-fazer de bebês em um contexto de vida coletiva. Porto Alegre: Penso, 2015.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7155-2-3- brinquedos-brincadeiras-tizuko-morchida/file. Acesso: 24 mai. 2021.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
MARANHÃO. Documento Curricular do Território Maranhense: para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. Rio de Janeiro: FGV Editora, [2019]. Disponível em: www.basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_estados/documento_curricular_ma.pdf. Acesso em: 10 jun. 2021.
MEIRELLES, D., & HORN, M. (2017). O brincar heurístico: uma potente abordagem para a descoberta do mundo. In. S. Albuquerque, J. Felipe, & L. Corso, Para pensar a Educação Infantil em tempos de retrocesso: Lutamos pela Educação Infantil (pp. 69-83). Porto Alegre: Evangraf, 2017.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. (Série Manuais Acadêmicos).
O IMPARCIAL. Conheça os vários nomes dados à cidade de São Luís. São Luís: O IMPARCIAL, 2015. Disponível em: https://oimparcial.com.br/notícias/2015/09/conheca-os-varios-nomes-dados-a-cidade-de-sao-luis/. Acesso em: 13 set. 2021.
O IMPARCIAL. Resistência de uma história. São Luís: O IMPARCIAL, 2021. Disponível em: https://oimparcial.com.br/noticias/2021/09/a-resistencia-de-uma-historia/. Acesso em: 13 set. 2021.
PIAGET, Jean (1896-1980). A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2020.
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2 ed. Novo Hamburgo, RS: FEEVALE, 2013.
VYGOTSKY, Lev Semenovich (1896-1934). A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos superiores. In: COLE, Michael et al (Org.); tradução: José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 7 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).
