O PROGRAMA MAIS MÉDICOS E SUA CONTRIBUIÇÃO NA ATUAÇÃO DAS EQUIPES DO PMAQ-AB: O CASO DA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Resumen

La salud pública se consolida como un derecho humano que debe garantizarse a la población independientemente de factores políticos y / o económicos. Entre las principales barreras para el acceso y la calidad de la salud en Brasil se encuentra la escasez de profesionales de la salud, especialmente en áreas geográficamente remotas y en situación de vulnerabilidad socioeconómica. Para solucionar estos problemas se desarrollaron programas como Mais Médicos (PMM) y el Programa de Mejoramiento del Acceso y la Calidad de la Atención Primaria (PMAQ-AB). Sin embargo, solo el aumento cuantitativo de profesionales y unidades asistenciales no es sinónimo de calidad y acceso garantizado a la asistencia sanitaria. Así, este estudio tuvo como objetivo evaluar el desempeño de 1.831 Equipos de Salud de la Familia, con y sin profesional de PMM, en la mejora del acceso y la calidad de la atención primaria en la Región Norte de Brasil, con base en datos del tercer ciclo del programa. Para ello, se evaluaron 21 indicadores PMAQ. Para el análisis de los datos se calcularon las medias, la desviación estándar y el porcentaje medio de cada indicador para el grupo evaluado, luego de lo cual se compararon los resultados mediante estadística descriptiva. Los resultados mostraron que, en ocasiones, la mera presencia de un equipo de salud de la familia no asegura la atención de la población atendida, incluso cuando se verifica la presencia de profesionales de PMM. Los bajos niveles de certificación indican posibles fallas en la gestión del PMAQ, especialmente en la integración de profesionales en las acciones del Programa, que aseguran una buena evaluación de los equipos.

Biografía del autor/a

Ana Luísa dos Santos Azevedo, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Mestre em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade Federal do Tocantins e graduada em Administração pela Faculdade Projeção.

Suzana Gilioli da Costa Nunes, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Doutora em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Mestre em Gestão da Qualidade Total pela Universidade Estadual de Campinas, graduada em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás e professora na Universidade Federal do Tocantins.

Luiz Sinésio Silva Neto, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Doutor em Ciência Tecnologias e Saúde pela Universidade de Brasília, Mestre em Gerontologia pela Universidade Católica de Brasília, graduado em Educação Física pela Universidade Luterana do Brasil e professor na Universidade Federal do Tocantins.

Citas

ARRUDA, Josimere Santana Tavares de Avaliação da certificação das equipes básicas de saúde nos municípios aderidos ao PMAQ/AB: um estudo transversal no nordeste brasileiro. Dissertação de mestrado profissional. Universidade Estadual de Campinas, 2018.

BERTUSSO, Franciele Regina, RIZZOTTO, Marcia Lúcia Frizzon PMAQ-AB na visão de trabalhadores que participaram do programa em Região de Saúde do Paraná. Revista Saúde debate, 42(117), 408-419, 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB): Manual instrutivo para as equipes de atenção básica e NASF. Brasília, DF: MS, 2015.

FLORES, Gabriela Mendes da Silva et al. Gestão pública no SUS: considerações acerca do PMAQ-AB. Revista Saúde debate, 42 (116), 237-247, 2018.

HERRERA, Sávia Denise. Residência de Medicina da família e comunidade promove melhoria na atenção básica de saúde? Dissertação de Mestrado Profissional em Ciências da Saúde. Universidade Federal do Tocantins, 2018.

GARNELO, Luiza, et al. Acesso e cobertura da Atenção Primária à Saúde para populações rurais e urbanas na Região Norte do Brasil. Revista Debate Saúde, 42(1), 81-99, 2018.

MEDINA, Maria Guadalupe, et al. Promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas: o que fazem as equipes de Saúde da Família? Revista Debate Saúde, 38 (esp), 69-82, 2014.

MEZADRI, Tatiana et al. Impacto do programa mais médicos nos indicadores do programa nacional de melhoria do acesso e da qualidade (PMAQ) em municípios catarinenses. Saúde e Transformação Social, 8, (3), 38-47, 2017.

ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE - OPA. Folha Informativa - Programa Mais Médicos, 2018. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2019.

PAIVA, Carlos Henrique Assunção; TEIXEIRA, Luiz Antonio. Reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde: notas sobre contextos e autores. Hist. cienc. saude-Manguinhos [online], 21(1), 15-36, 2014.

SCARATTI, Dirceu. Um modelo para avaliar a qualidade da gestão municipal da atenção básica à saúde no Brasil: uma aplicação a municípios catarinenses. Tese de Doutorado em Engenharia de Produção. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.

SCHEFFER, Mário et al. (coord.) n/a et al. Demografia médica no Brasil. Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina da USP. Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo: Conselho Federal de Medicina, 2020.

SCHEFFER, Mário et al. (coord.) n/a et al. Demografia Médica no Brasil volume 2. Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina da USP. Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. São Paulo: Conselho Federal de Medicina, 2015.

SILVEIRA, Rodrigo Pinheiro; PINHEIRO, Rosani.Entendendo a Necessidade de Médicos no Interior da Amazônia - Brasil. Rev Bras Educ Médica, 38 (4), 451-459, 2014.

VUJICIC, Marko et al. Attracting doctors and medical students to rural Vietnam: insights from a discrete choice experiment. Health, Nutrition and Population (HNP) Discussion Papers, 8, 1-26, 2010.
Publicado
2023-01-31
Sección
FLUXO CONTÍNUO - Artigos