PROMOVENDO A EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS TRABALHADORES: ESTRATÉGIAS DE VÍDEOS INFORMATIVOS PARA A FORMAÇÃO CIDADÃ

Resumen

Educação é direito legal que deve contribuir para formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa e democrática. O objetivo desse trabalho é descrever e discutir como desenvolver estratégias que contemplem conteúdos de educação previdenciária para trabalhadores a fim de contribuir para formação crítica e reflexiva. A pesquisa, de natureza qualitativa, estabeleceu-se em 4 etapas: investigação dos conteúdos a serem ensinados, construção do roteiro de vídeos informativos, sua produção e apresentação e, avaliação com especialistas. Os vídeos abordam seguridade social e regime de previdência complementar. A avaliação dos vídeos teve como critérios: qualidade técnica e potencial educativo da ferramenta, e se deu em dois momentos. Conclui-se que a educação previdenciária ainda se configura como importante campo a ser pesquisado para a formação de trabalhadores na perspectiva da formação integral.

Biografía del autor/a

Cinthia de Andrade Pereira, Instituto Federal do Rio de Janeiro

Assistente Social do Colégio Pedro II – Câmpus Realengo I e mestre em Educação Profissional e Tecnológica.

Michele Waltz Comarú, Instituto Federal do Rio de Janeiro

Docente do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) do Instituto Federal do Rio de Janeiro – Câmpus Mesquita.

Citas

ARAÚJO, A. Reformas são mais importantes que abertura. O Globo Online, Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/reformas-sao-mais-importantes-que-abertura-diz-economista-da-fgv-23627401. Acesso em: 2 mar. 2020.

BACHA, E. L.; SCHWARTZMAN, S. Introdução. In: MEDICI, André Cezar et al. (org.). Brasil: a nova agenda social. Rio de Janeiro: LTC, 2011. p. 1-20.

BAHIA, A. B.; SILVA, A. R. L. da. Vídeo didático: um guia para o professor. Florianópolis: IFSC, 2015.

BELLONI, M. L. (org). A Formação da Sociedade do Espetáculo. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

BEHRING, E. R.; BOSQUETTI, I. Política Social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006.

BOSCHETTI, I. Seguridade Social e Trabalho: paradoxos na construção das políticas de previdência e assistência social no Brasil. Brasília, DF: Letras Livres, 2006.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 14 jul. 2021.

BRASIL. Ministério da Previdência Social. Fator Previdenciário. Brasília, DF: Ministério da Previdência Social. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=182. Acesso em: 08 nov. 2018.

BRASIL. Ministério da Previdência Social. O que é Previdência Complementar. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/previdencia-complementar/o-que-previdncia-complementar/. Acesso em: 08 nov 2018.

BRASIL. Presidência da República. Vídeo (1 min) Reforma da previdência. 2018. Publicado pelo canal Governo do Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CJuUIMBH_us&feature=emb_logo. Acesso em: 17 fev. 2021.

BRASIL. Senado Federal. Veja os Principais Pontos do Relatório da CPI da Previdência. 2017. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/10/24/veja-os-principais-pontos-do-relatorio-da-cpi-da-previdencia. Acesso em: 30 ago. 2019.

CHEVALLARD, Y. La tranposición didáctica: Del saber sabio al saber enseñado. Traduzida por Claudia Gilman. Buenos Aires: Editora Aique, 1991.

ESTRELLA, S. Aprenda sobre desenho vetorial e a usar a caneta (PEN) do Adobe Illustrator. 2014. Disponível em: https://canaltech.com.br/software/conheca-o-desenho-vetorial-e-aprenda-a-usar-a-caneta-pen-do-adobe-illustrator/. Acesso em: 20 dez. 2020.

FREIRE. P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREITAS, F. C. A. de. A evolução recente do auxílio-doença previdenciário e o papel da reabilitação profissional. 2013. 101 f. Dissertação (Mestrado em Política Social) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2013.

FREITAS, L. C. Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à destruição do sistema público de educação. Educação e Sociedade, Campinas, v. 33, n. 119, p. 379-404, abr./jun. 2012.

FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M. Trabalho como princípio educativo. In: SALETE, R.; PEREIRA, I. B.; ALENTEJANO, P.; FRIGOTTO, G. (org.). Dicionário da educação do campo. Rio de Janeiro: Escola Politécnica Joaquim Venâncio, 2012.

FURLANETO, A. O papel da Educação em tempos de crise. O Globo, Rio de Janeiro. 2019. Disponível em: https://www.revistaprosaversoearte.com/resistir-as-incertezas-e-parte-da-educacao-diz-edgar-morin/. Acesso em: 10 out. 2020.

GADOTTI, M. Educação Integral no Brasil: inovações em processo. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009.

GENTIL, D. L.; PUTY, C. A. C. B. A previdência Social em 2060: as inconsistências do modelo de projeção atuarial do governo brasileiro. Brasília, DF: ANFIP/DIEESE, 2017.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GIKAS, J.; GRANT, M. M. Mobile computing devices in higher education: Student perspectives on learning with cellphones, smartphones and social media. Internet and Higher Education, v. 19, p. 18–26, 2013.

LOBATO, L. Políticas sociais e modelos de bem-estar social: fragilidades do caso brasileiro. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 40, n. especial, p. 87-97, dez. 2016.

LOPES, R. M. Facebook in educational research: a bibliometric analysis. Scientometrics, Budapest, Hungary, n. 111, p. 1591–1621, fev. 2017.

MAGALHÃES, G. F.; ALVES, W. M. Cidadania e políticas públicas no contexto do programa de educação previdenciária – PEP. Revista do Direito Público, Londrina, v. 14, n. 1, p. 10-25, abr. 2019.

MARANDINO, M. Faz sentido ainda propor a separação entre os termos educação formal, não formal e informal? Ciência Educação, Bauru, v. 23, n. 4, p. 811-816 2017.

MOTA, A. E. Seguridade Social Brasileira: desenvolvimento histórico e tendências Recentes. In: MOTA, A. E. et al. (org.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, p. 40-48, 2007.

MOTA, A. E. Serviço Social e Seguridade Social: uma agenda recorrente e desafiante. Em Pauta, Rio de Janeiro, n. 20, 2007.

OLIVEIRA, P. P. M. O YouTube como ferramenta pedagógica. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA; ENCONTRO DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 2016, São Carlos. Anais [...]. São Carlos, 2016. Disponível em: http://www.sied-enped2016.ead.ufscar.br/ojs/index.php/2016/article/view/1063
Acesso em: 20 nov. 2020.

PIRES, E. G. A experiência audiovisual nos espaços educativos: possíveis interseções entre educação e comunicação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n. 1, p. 281-295, jan./abr. 2010.

RAMOS, M. N. História e política da educação profissional. Curitiba: Instituto Federal do Paraná. 2014.

SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez; Campinas: Autores Associados, 1986.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 8. ed. Campinas: Autores Associados, 2011.

SAVIANI, Dermeval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 12, n. 34, p. 152-180, jan. 2007.

SERPROS. Conheça do Serpros. c2109. Disponível em: https://serpros.com.br/conheca-o-serpros/ Acesso em: 8 nov. 2018.

SILBIGER, L. O potencial educativo do audiovisual na educação formal. In: Actas do III SOPCOM; VI Lusocom e II Ibérico. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2005. p. 375-381.

SILVEIRA, F. O que são Keyframes e Como usá-los corretamente. 2017. Meduim.com. Disponível em: https://medium.com/uxmotiondesign/o-que-sa%CC%83o-keyframes-e-como-usa%CC%81-los-corretamente-4d108fd6aacc Acesso em: dezembro de 2020.

SOARES, C. M. Graphics: O que é e pra que serve? Dtidigital. 2019 Disponível em: https://www.dtidigital.com.br/blog/motion-graphics-o-que-e-e-pra-que-serve/. Acesso em dezembro de 2020.

TAFNER, P. T.; GIAMBIAGI, F. Previdência Social: uma agenda de reformas. In: BACHA, E. L.; SCHWARTZMAN, S. (org.). Brasil: a nova agenda social. Rio de Janeiro: LTC, 2011. p. 111-165.
Publicado
2021-11-12