PARA EXPRESSAR A MORTE A MEMÓRIA NÃO BASTA: EXPRESSIVIDADE, TESTEMUNHO E TRAUMA EM EUROPA, DE ADOLFO CASAIS MONTEIRO

Resumen

Este trabalho tem por objetivo desvencilhar pressupostos inerentes a memória, trauma e testemunho a partir de representações poéticas da Segunda Guerra Mundial no poema Europa, de Adolfo Casais Monteiro. O texto perpassa, ao curso dos 225 versos divididos em 5 partes, marcas memorialísticas, testemunhais e também a força poética de protesto. Apesar de seu sujeito lírico se encontrar numa concepção periférica em relação à guerra, é por meio desta posição, que ele demonstra desconforto e irresignação diante das circunstâncias de seu tempo histórico e lugar social. Para cumprir o objetivo deste estudo, nos aprofundamos na análise das partes III e IV do poema, observando o impacto da poesia, que cumpre com o ideal artístico de Casais Monteiro e convoca o leitor à empatia, reivindicando a memória para propiciar a manutenção da esperança de novos tempos, sem repetir os mesmos erros.

Biografía del autor/a

Bruna Ingryd Moreira Campos, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Mestranda em Estudos Literários do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (UFG). Graduação em Letras pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). 

Gabriel Torquato Oliveira, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Mestrando em Estudos Literários do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (UFG). Graduação em Letras pela Universidade Estadual de Goiás (UEG).  

Tálita Vicente Parreira, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Mestranda em Estudos Literários do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (UFG) .Graduação em Letras pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Graduada em Direito pelo Centro Universitário Brasília de Goiás (UniBRAS).  

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Publicado
2022-02-16
Sección
FLUXO CONTÍNUO - Artigos