O ACIRRAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL EM TEMPOS DE PANDEMIA E AS CONDIÇÕES ATUAIS DAS LUTAS DOS TRABALHADORES: IMPASSES INSOLÚVEIS PARA A CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA UNIVERSAL DE SAÚDE?

Resumen

Com a crise de saúde pública mundial provocada pela pandemia do novo coronavírus, o cotidiano foi alterado com a adoção de medidas restritivas de isolamento social para interromper a cadeia de contágio, o que acarretou fortes impactos na produção e no consumo. Este cenário recoloca para o debate as novas condições históricas que acirraram a chamada questão social, colocando as lutas sociais como uma das formas de apreender a relação entre a crise estrutural do capital e as repercussões sobre as políticas sociais. Busca-se refletir sobre os impasses para a viabilização de um sistema universal de saúde a partir das bases ideológicas e políticas que moveram a Reforma Sanitária brasileira desde os anos de redemocratização do País. Com base nesses argumentos, intenta-se resgatar a direção das lutas pela saúde mediante a fronteira da exploração e da sobrevivência humana, mediadas pela crise estrutural do capital no contexto pandêmico.

Biografía del autor/a

Angélica Luiza Silva Bezerra, UFAL

Professora do curso de Serviço Social da Unidade Educacional Palmeira dos Índios/Campus Arapiraca/ Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Doutora pelo Programa do Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (PPGSS/UFPE). Membro do Grupo de Pesquisa sobre Reprodução Social (PPGSS/UFAL).

Silvana Márcia de Andrade Medeiros, UFAL

Professora do curso de Serviço Social da Unidade Educacional Palmeira dos Índios/Campus Arapiraca/ Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Doutora pelo Programa do Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (PPGSS/UFPE). Membro do Grupo de  Pesquisa e Extensão Políticas Públicas, Controle Social e Movimentos Sociais (PPGSS/UFAL).

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Publicado
2021-06-23