DO CONTO LITERÁRIO AO CINEMA: UNIDADE DE EFEITO EM BERENICE E SORRISO DA BERÊ

  • Luciana Lacerda de Carvalho UFVJM
  • Roberta Silva Santos UFVJM
  • Valéria Silva Magalhães de Matos UESB

Resumen

Para o escritor Edgar Allan Poe, o conto literário ideal deveria levar em consideração dois elemntos: extensão e efeito. O leitor deveria ler o texto de uma só vez, sem interrupções e ainda ser surpreendido pela impressão que o autor lhe desejasse causar. Mas, será que essa unidade de efeito poderia ser alcançada também pelas obras audiovisuais, que foram adaptadas desse tipo de conto? Este artigo analisa a aplicação do efeito em duas obras: o conto Berenice, de Poe e sua obra adaptada Sorriso da Berê, obra televisiva do produtor Fernando Meirelles. A partir do conceito de unidade de efeito, serão analisadas as duas obras, segundo os parâmetros colocados pelo próprio Poe. Ao final, será possível descobrir se a obra adaptada também pode se guiar por esses conceitos, sem perder suas peculiaridades, enquanto suporte diferente de texto.

Biografía del autor/a

Luciana Lacerda de Carvalho, UFVJM

Mestranda em Ciências Humanas pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Roberta Silva Santos, UFVJM

Mestranda em Educação pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Valéria Silva Magalhães de Matos, UESB

Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Publicado
2018-03-02
Sección
Artigos