FORMAS DE MEDIÇÃO DO RENDIMENTO E CONSEQUÊNCIAS NO CÁLCULO DO RETORNO SOBRE OS ATIVOS (ROA): UMA REVISÃO CONCEITUAL.
Resumen
O objetivo deste estudo é analisar quais as consequências no ROA (retorno sobre ativos), quando da utilização de diferentes formas de medição do rendimento. As formas de medição, abordado neste trabalho, são: o rendimento operacional de contabilidade, renda abrangente e lucro líquido. As normas contábeis norte-americanas (US GAAP) possibilitam o uso das duas primeiras formas enquanto o que e a legislação brasileira (Lei 6.404/76) estabelece a aplicação do terceiro. O trabalho apresenta as três formas de medição do rendimento visando responder quais as consequências no ROA para a utilização das diferentes formas de medição do rendimento. As principais semelhanças e diferenças entre os três conceitos habitam nos seguintes aspectos: valor de medição dos custos e despesas; consideração de itens extraordinários, como integrante do resultado ou da equidade; o tratamento contabilístico de derivação contribuições de não acionistas ou de terceiros, com características de reserva de capital. O ROA é calculado a partir da renda apresentada para a empresa, e então a forma de medição utilizada influenciará a análise desse ponteiro.
Palavras-chave: medição de rendimento; retorno dos investimentos; itens extraordinários.
Citas
Entre os índices comumente usados por investidores e analistas, de acordo com Rappaport, citado em Frezatti (2005), o mais frequentemente utilizado pelo mercado é o retorno sobre o investimento (ROI).
Outra forma de apresentação dos resultados das empresas é discutida por Edwards e Bell (1973), denominadas atualmente de receitas operacionais, que, por causa das dificuldades de determinar valores atuais, foi adaptado para mostrar o rendimento da contabilidade empresarial.
Existem vários grupos que utilizam as informações geradas pela contabilidade, cada um com um interesse específico, e de acordo com Hendriksen e Van Breda (1999, p. 200), estes interesses incluem analisar o lucro como uma medida da eficiência da gestão da empresa; a utilização de dados de histórico de lucro como um instrumento para prever o comportamento futuro da empresa ou de pagamentos de dividendos futuros, e utilização do lucro como medida de desempenho e orientação para as decisões de investimentos futuros.
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