A (IN) EFICÁCIA DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA DA LEI MARIA DA PENHA

Resumen

Esta pesquisa, de natureza bibliográfica com análise documental, tem como objetivo investigar os aspectos que giram em torno da violência doméstica. Além disso, quais os dispositivos legais que protegem a mulher em estado de violência. E o principal foco desse estudo é a ineficácia das medidas protetivas de urgência prevista na Lei 11.340/2006. Uma vez que se observou que mesmo com todas as previsões legais, ainda é recorrente as diversas agressões físicas e psicológicas que a mulher se submete. Por isso, o estudo partiu a partir de uma evolução histórica até uma análise da situação atual, considerando as diversas posições de teóricos como:  MONTENEGRO (2015), DIAS (2012), CUNHA (2014), NUCCI (2006), REALE (2002), entre outros que no decorrer da evolução dos estudos sobre a ineficácia das medidas protetivas de urgência serviram como subsídio desta pesquisa. Este estudo se propõe fazer uma avaliação como a mulher é vista dentro da sociedade e como se dá a sua proteção. Do mesmo modo, observar se a previsão da lei Maria da Penha está realmente sendo aplicada ou se encontra apenas no papel sem uma total aplicabilidade. Concluiu-se através da pesquisa que a ineficácia das medidas protetivas e a ausência de políticas públicas se tornam cada vez maiores, e as mulheres ficam fadadas ao descaso de um governo que falha ao aplicar a Lei, pois esta, sozinha, não traz muita solução, pelo contrário, torna tal norma ainda mais banal no seio social.

Biografía del autor/a

Luzirene Paiva de Sena, FIED

Especialista em Ensino de Língua Portuguesa e em Direito Processual Civil. Professora Vinculada à Universidade Estadual Vale do Acaraú.

Francisca Maria da Penha Pereira Martins, Secretaria da Educação do Estado do Ceará

Especialista em Gestão Escolar e em Direito Constitucional. Professora vinculada à Secretaria da Educação do Estado do Ceará.

Citas

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Publicado
2020-11-24
Sección
Artigos