EXPERIÊNCIA COM FORMAÇÃO DE PROFESSORAS NA FLORESTA NACIONAL DE TEFÉ/FLONA

  • Amanda Motta Castro Universidade federal do Rio Grande/FURG
Palavras-chave: Educação Popular. Estudos Feministas. Formação docente. Amazonas.

Resumo

Tendo como base a experiência vivida no Norte do Brasil, especificamente no município de Tefé, localizado no Médio Solimões, no Estado do Amazonas, o presente artigo tem como objetivo principal refletir sobre o incentivo feminino familiar ao ingresso e permanência de estudantes nos cursos de formação docente na Universidade do Estado do Amazonas - UEA. A exemplo do restante do país, o corpo discente dos cursos de licenciatura da UEA é formado majoritariamente por mulheres, as quais são as primeiras de suas famílias a ingressarem em um curso superior. Para esse grande passo na vida das estudantes, um grupo especifico foi de grande importância: as mulheres da família, em especial, as mães e avós. Para isto, buscou-se, a partir da articulação entre a Educação Popular, os Estudos Feministas e a Pesquisa Participante, os elementos de produção e análise dos dados, comprovar a importância dessa rede de apoio.

Biografia do Autor

Amanda Motta Castro, Universidade federal do Rio Grande/FURG

Professora do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/FURG e Docente do Departamento de Educação da mesma instituição. Doutora pelo programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS. Foi bolsista CAPES durante (2009-2015) e realizou estágio de doutoramento na Universidad Autónoma Metropolitana del México - UAM, no departamento de Antropologia. Trabalha com os seguintes temas de pesquisa: Feminismo, Educação Popular, Arte Popular e desigualdades sociais.

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Publicado
2020-10-07
Seção
Relatos de Experiência