QUASE DA FAMÍLIA: CORPOS E CAMPOS MARCADOS PELO RACISMO E PELO MACHISMO
Resumen
Este texto é resultado de reflexões sobre saberes que são (re)produzidos em campos do conhecimento ainda marcados pelo racismo e pelo machismo, além de outros processos de discriminação. O campo destacado é o da Antropologia, onde uma primeira versão deste manuscrito foi lida por sua autora em uma Mesa Redonda intitulada "Corpos e Campos Racializados: o fazer antropológico a partir da perspectiva negra". O feminismo negro é entendido como um locus de onde ecoam vozes, de mulheres negras, que denunciam preconceitos e discriminações e exigem reparação com envolvimento de sujeitos e instituições. O entendimento é o de que as pensadoras e intelectuais negras inseridas em campos do conhecimento tem sido compreendidas como estrangeiras de dentro. Esta apreensão é percebida e refletida por elas que passam a associar-se entre si, ainda que pela identificação das semelhantes dores, a construir identidades como instrumentos de luta e a manejar mundos, revelando o pensamento feminista negro.
Citas
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